Tarde memorável
- Paes de Andrade não é mais uma liderança política. É uma religião.
Palavras de Juarez Leitão, ditas, tarde de sexta, ao ex-deputado federal e ícone do PMDB (desde os primórdios da sigla), que reunia amigos para almoço e troca de figurinhas, em seu endereço fortalezense.
Andrade naturalmente ficou enchanté (para recorrer ao francês, língua que fala com desenvoltura e que adora) com a definição do poeta.
Francinete Rodrigues, a cozinheira que nutre algo de veneração pelo político que se despediu de mandatos mas ainda atua em bastidores e não sai de seu camarote, assinou o almoço, coberto de elogios. Vedettes: carneiro (mimo de Raimundo Travassos) nas versões cozido e assado, feijão verdinho e farofa de milho. Na sobremesa, além de frutas e doces, a estrela: goiabada com queijo de coalho.
A recepção, que evoluiu centrada na cena pública - do passado ao hoje -, revelou deliciosas histórias (inclusive as em off), análises de agora e apostas para as urnas 2010. Por entre generosas rodadas de bons vinhos.
Em torno de Paes, sempre esbelto, elegante e jovialíssimo em sua idade que ninguém menciona -é discípulo fervoroso de Narciso - figuravam: Expedito Machado, Haroldo Sanford, Barros Pinho, Antônio Câmara, Franzé Morais, Carlos Castelo, Arnaldo Santos, Fernando Maia, Macário Batista, Ricardo Palhano, Solange Palhano e Julieta Brontée.
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