Falta do que fazer

Ecologistas visitam ponte sobre o Cocó
É uma licitação vaga. Que não tem o essencial como, por exemplo, o plano de manejo
A ponte sobre o Rio Cocó, que estava com suas obras parada desde 2003 e foram retomadas no início deste mês, foi visitada na manhã de ontem pelos pesquisadores e ambientalistas de Fortaleza, com objetivo de verificar os atuais impactos da construção no meio ambiente informou a professora, ambientalista e membro da Associação dos Geógrafos Brasileiros, Vanda Claudino Sales. Ela declarou que o grupo está tentando entrar em contato com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), porém, não tem tido muito sucesso. A professora disse que o órgão está trabalhando com uma licitação expedida pelo Ibama de Brasília.
“É uma licitação vaga. Que não tem o essencial como, por exemplo, o plano de manejo”, comentou Vanda. A ambientalista contou que nada de novo foi apresentado, mas a construção mudou de formato e nada foi informado. “Agora será construído uma ponte duplicada, que contará com quatro vias de rolamento. Mas, tudo que irá ser feito tinha que passar por todo o processo, assim como o projeto da ponte passou. Eles estão fingindo que é a mesma coisa”, relatou.

A professora comentou que a prefeitura também tem responsabilidade nesse caso, pois no início da obra a gestão municipal fazia parceria com o Dnit. “A prefeitura sumiu. Está simplesmente deixando que um órgão federal tome de conta de uma obra da qual a gestão municipal também é responsável”, frisou.

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