Paupina e Lagoa Redonda recebem mutirão

Os moradores dos bairros Paupina e Lagoa Redonda participam, neste sábado, 19 de julho, de mais um mutirão de combate à dengue e ao calazar. Serviços de saúde e atividades educativas serão oferecidos para a população. O evento é realizado pelo Núcleo de Educação em Saúde e Mobilização Social (NESMS) da Secretaria Executiva Regional (SER) VI.

Na Lagoa Redonda, a ação acontece na Associação Beneficente Promessa de Deus (Av. Nelson Coelho, 395, próximo ao CIES Terezinha Parente). Haverá exposição educativa sobre dengue, visitas domiciliares, panfletagem, exibição de vídeos, verificação de pressão arterial, corte de cabelo e distribuição de sopa. As crianças poderão se divertir com a apresentação do mascote da dengue e do teatro de fantoches.

Já na Paupina, as atividades se concentram em frente ao Depósito Leitão (Rua Emerson Cavalcante, próximo ao mosteiro de São Bento). Os moradores poderão verificar a pressão arterial e conferir exposições informativas sobre dengue e calazar. Além disso, os educadores do NESMS realizarão visitas para esclarecer as dúvidas da população sobre as doenças. A coleta de sangue para exame do calazar também estará disponível no local.

O calazar é uma doença infecciosa, mas não é contagiosa, ou seja, um cão infectado não pode transmitir a doença diretamente para outro cão ou para o ser humano. O verdadeiro transmissor é o Lutzomyia longipalpis, conhecido por mosquito-palha ou birigüi. Ao picar um animal com calazar, o mosquito torna-se vetor da doença. Basta que ele pique um cão ou homem sadio para infectar o mesmo.

Ao contrário do Aedes aegypti, o mosquito-palha não se reproduz só na água, mas em qualquer material orgânico. Por isso, uma das principais medidas de prevenção é não acumular lixo e manter limpo o local onde os cães vivem.

Saiba mais - Os sintomas nos cães são: emagrecimento excessivo, secreção nos olhos, feridas na pele que nunca cicatrizam e crescimento exagerado das unhas. A doença só pode ser detectada por exame laboratorial. Animais com infecção comprovada devem ser sacrificados.

Nos humanos, a doença causa febre, aumento do volume do fígado e do baço, emagrecimento, complicações cardíacas e circulatórias, desânimo, prostração, apatia e palidez. Pode haver tosse, diarréia, respiração acelerada, hemorragias e sinais de infecções associadas. Quando não tratada, a doença evolui podendo levar à morte. O SUS oferece tratamento específico e gratuito para o calazar.

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