Poema da manhã


Uma bunda é uma bunda, é uma bunda.
Quem nela seu olhar não fixa,
Sua alma entristecida de rancor
Tristeza e melancolia abunda.

A Bunda
Quando ela passa todo mundo espia
Não para a cara embora ideal e formosa
Mas para a bunda, que bunda maravilhosa
Que bunda, nunca vi tanta magia

Requebra, robola e rodopia
Numa expressao maravilhosa,
deve ser uma bunda cor de rosa
Da cor do sol quando desponta o dia.

E ela que sabe que e3ssa bunda é boa
Vai pela rua rebolando à toa,
Deixando a multidao maravilhoda

E Eu, que a contemplo num silencio mudo
Vou vendo aquilo que não vale nada
E ela com arte fazendo valer tudo.

Penso eu(Este soneto, desde minha infancia me foi vendido como sendo de autoria do Padre Antonio Thomaz, o Principe dos Poetas Cearenses. Pode ser, pode nao ser, mas que o estilo é o dele, lá isso é.)

Nenhum comentário:

Postar um comentário