A comunidade de estudantes africanos em Fortaleza está encontrando dificuldades em conseguir estágios, mesmo tendo uma boa qualificação. “É um problema antigo que se manifesta de uma nova maneira. Ele não aparecia antes porque o cearense não se percebe como negro”, analisa Luiz Bernardo, titular da Coordenadoria da Igualdade Racial da Secretaria de Direitos Humanos de Fortaleza (SDH). Para procurar uma solução, a SDH organiza uma reunião amanhã, sexta-feira (31), às 8h, no Centro de Referência do Professor. Devem participar, além de um grupo de estudantes, representantes da Universidade Federal do Ceará (UFC), da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), do Movimento Negro Unificado (MNU), do Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT) e da Secretaria do Trabalho e do Desenvolvimento Social (STDS), do Governo do Estado. Atualmente, existem cerca de 400 africanos residentes em Fortaleza que cursam alguma faculdade.
Penso eu: Não sei quem é Luiz Bernardo, tiotular da SDH, que pouquissimas pessoas sabem que exista. Quando ele diz "...o cearense não se percebe como negro..." . Meu Deus! Nunca houve negro no Ceará. Não por racismo, mas nunca tivemos aqui culturas que precisassem da presença do trabalho negro ou escravo como Maranhão,Pernambuco e outros Estados nordestinos da cultura da cana ou dos senhores de engenho. O cearense não se percebe como negro porque não tem negro na sua história Luiz Bernardo. A causa é nobilérrima! A estupidez de não empregar negro qualificado para estágio ou coisa que o valha é burrice, como é pouco inteligente sua infeliz colocação.
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