O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), ocupou ontem o plenário da Casa para reagir à decisão do PMDB de ingressar com representação contra ele no Conselho de Ética. Com o senador José Sarney (PMDB-AP) sentado na cadeira de presidente, Virgílio disse que a representação é uma “represália” às denúncias encaminhadas por ele ao conselho contra o peemedebista. Em resposta, o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), admitiu, também na tribuna, que a representação é de fato uma represália.
Renan rebateu o tucano ao ler, uma a uma, as acusações contra o parlamentar. “O PMDB mantém a expectativa de que essas questões sejam dirimidas de formas despolitizadas, desapaixonadas, no âmbito próprio que é o Conselho de Ética. A partidarização da crise em nada contribui para solucioná-la. Ao contrário, apenas tumultua, aumenta a temperatura e as tensões. Infelizmente, posturas partidarizadas impõem posturas similares de comportamento”, afirmou.
O líder do PMDB pede, na representação, que Virgílio tenha o mandato cassado por quebra de decoro parlamentar. Sentado no plenário, o tucano ouviu com atenção as acusações de Renan -principal aliado de Sarney no Senado. Até o momento, Virgílio não reagiu às acusações do parlamentarno conselho. “Se disserem que meu mandato não cabe, mas cabe o de Vossa Excelência, eu não faria a menor questão de permanecer nesta Casa sob qualquer condição”, afirmou.
Penso eu: Se não fosse represália seria o que? De represália em represália vivem os inimigos. Eu, por exemplo, adoro destratar os meus detratores. É a terceira lei de Newton meu filho. Ação e reação.
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