A Câmara Municipal de Fortaleza discutiu, hoje, 10, em audiência pública, no auditório Vereador Ademar Arruda, a balneabilidade das praias de Capital. O vereador Gelson Ferraz (PRB), que propôs o debate, salientou uma informação animadora da Companhia de Água e Esgotos do Ceará (CAGECE), segundo a qual as obras de esgotamento sanitário deverão beneficiar 80% da população, em vez dos 60% que já desfrutam do serviço. Isso deverá ocorrer até 2012.
Antes dessa ampliação, segundo ele, as Secretarias de Meio Ambiente do Estado e do Município vão dar informações aos turistas e à população da Cidade sobre a balneabilidade das praias de Fortaleza. Gelson ressaltou que o debate foi proveitoso porque vai orientar os novos passos da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Turismo, Emprego e Renda da Casa, sobretudo no que diz respeito à criação e reforma de leis.
Deodato Ramalho, titular da Secretaria de Meio Ambiente e Controle Urbano (Seman) afirmou que o monitoramento das praias é feito a partir de uma articulação com a Semace e a Cagece. Segundo ele, além dos esgotos clandestinos, os rios Cocó e Maranguapinho levam desejos para o mar. Mais de 7.000 imóveis foram vistoriados. Os problemas encontrados foram imóveis interligados clandestinamente às galerias de água pluviais e outros de grande porte não ligados à rede de esgoto.
As barracas da orla marítima, observou o secretário Deodato Ramalho, contribuem para a poluição das praias. A Prefeitura, com relação às barracas da Praia do Futuro, está impedida de agir por conta de liminares concedidas pela Justiça. “Essas barracas, inclusive, são pontos produtores de lixo. Elas deveriam estar pagando pela coleta que ainda é feita pelo poder público”.
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