Em audiência pública realizada na Câmara Municipal de Fortaleza (CMF), na tarde ontem a presidente da Casa da Esperança, Dra. Fátima Dourado, reclamou da falta de repasse de verbas da Prefeitura de Fortaleza à instituição. Fátima frisou que os recursos sempre atrasavam, porém, desde janeiro o valor pago vem sendo inferior aos procedimentos realizados pela entidade. Segundo ela, o valor devido hoje é estimado em R$ 1 milhão. A Administração Municipal não mandou representante para a audiência.
O debate, proposto pelo vereador Gelson Ferraz (PRB), enfatizou o papel da Casa da Esperança no auxílio às pessoas com autismo. São cerca de 400 famílias assistidas pela instituição. “As pessoas autistas recebem tratamento com fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e psicólogos, e só uma mãe que tem um filho autista pode exercer tanta dedicação e um incansável trabalho para ajudar no tratamento da doença”, enfatizou Gelson, ao destacar a dedicação de Fátima Dourado.
Diante do problema exposto, Gelson Ferraz propôs a formação de uma comissão, composta pelos vereadores Leonelzinho Alencar (PTdoB), Eliana Gomes (PCdoB), Carlos Mesquita (PMDB), a presidente da Casa da Esperança, o diretor técnico da Associação Brasileira para Ação por Direitos das Pessoas com Autismo, Alexandre Costa, além representantes das famílias de autistas. Ela vai busca junto ao líder do Executivo na Casa, vereador Acrísio Sena (PT), uma reunião com a prefeita Luizianne Lins.
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