Boas perspectivas para o varejo brasileiro
Mesmo amargando o pior resultado trimestral no início deste ano, desde os três primeiros meses de 2004, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o varejo nacional vem se aprumando e já é voz corrente que, neste segundo semestre, ele sairá da Crise.
Em maio, Reinaldo Pereira, técnico da coordenação de serviços e comércio do IBGE, ao analisar os dados do primeiro trimestre de 2009 disse que “o varejo continua resistindo à crise, continua crescendo com o aumento de renda e a inflação baixa”.
Mercado imobiliário plenamente aquecido
Apesar do susto advindo da Crise Internacional, o Mercado Imobiliário não parou, ao contrário, inovou-se. Um dos exemplos deste fato é a Habitcasa, criada pela Lopes para atender ao segmento econômico, segue os passos da criadora. Há cerca de um ano e meio no mercado voltado para imóveis com preço médio de R$ 200 mil, a jovem empresa já é a terceira maior vendedora no ranking. Com um Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 700 milhões, a empresa fez 35 lançamentos (7 mil unidades) em 2008. Em um ano, a equipe de corretores cresceu de 60 para 500 profissionais.
(fonte: Jornal da Tarde)
Bares e restaurantes saem da tempestade
Apesar das complicações com a Lei Seca, os problemas da Crise Internacional e, para o futuro, a Lei Antifumo - que proíbe o cigarro em ambientes de uso coletivo no Estado de São Paulo e que entra em vigor na próxima sexta-feira (7) – o setor de bares e restaurantes vem conseguindo equilibrar-se. Em alguns casos, como, aliás, foi, para muitos, o mês de julho passado, até vislumbrar melhoras.
Em janeiro, o presidente executivo da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Paulo Solmucci Jr dizia que “este ano deverá ser difícil, mas não ruim para o setor de bares e restaurantes. O primeiro trimestre será importante para observar e compreender qual é o real impacto da crise econômica no mercado nacional. As oscilações do dólar aumentaram os custos do setor, principalmente em relação aos preços do vinho, azeite, carne, cevada, entre outros. No segundo semestre, a economia deverá estar mais equilibrada”. (fonte: Sebrae)
Dia dos pais com muito otimismo
Considerada a quinta data no calendário varejista, o Dia dos Pais está sendo esperado com muito otimismo pelo comércio varejista.
A data marca a abertura do calendário de datas comemorativas do comércio varejista do segundo semestre. O apelo emocional estimula a demanda por artigos masculinos, tais como: vestuário, calçados, perfumaria, eletroeletrônicos, artigos esportivos, livrarias, CDs, dentre outros. Além disso, a comemoração se dá no segundo domingo de agosto, coincidindo com o retorno das férias de julho, com as liquidações de artigos de inverno e com os possíveis lançamentos de novas coleções, o que contribui para gerar um ambiente de oportunidades de compras.
Mercado de motos em franca recuperação
O mercado nacional de motocicletas, que tem sofrido baixas neste ano: produção 25% a menos (917.675 unidades em 2008 contra 686.564 em 2009); vendas 30% a menos (1.040.027 em 2008 contra 731.968) e emplacamentos 20% a menos (950.7253 contra 765.490), passou a recuperar-se a partir do segundo trimestre do ano.
Os números indicam um aumento de 7% nas vendas no segundo trimestre de 2009, em comparação com os três primeiros meses do ano. Os dados, divulgados pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), mostram que, de janeiro a março, o setor faturou, para o mercado interno, 309.630 unidades, contra 422.338 no período de abril a junho, o quê representa um aumento de 36% no 2ª trimestre. .
“O balanço demonstra que os efeitos da redução da COFINS estão surtindo efeito.” - diz Paulo Shuiti Takeuchi, presidente da Abraciclo. “Essa recuperação tem como base o aquecimento do mercado previsto para o período e medidas negociadas com o governo, como a prorrogação da COFINS e da isenção da taxa SUFRAMA”.
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