O relatório final da comissão de sindicância da Câmara dos Deputados sobre a “farra” das passagens aéreas acusa dois deputados federais de reter parte dos salários de seus assessores.
O relatório, sigiloso, também menciona a contratação de servidores fantasmas e fraudes na verba indenizatória. Os deputados citados são Paulo Roberto (PTB-RS) e Eugênio Rabelo (PP-CE).
Segundo a Folha apurou, Roberto foi denunciado por seu ex-chefe de gabinete Luiz Nogueira. O parlamentar atribuiu a acusação a uma vingança de seu ex-funcionário, exonerado por ele em 2008. “Se alguém ficou com salário de assessor, foi ele.” O ex-servidor não foi localizado pela Folha.
Contra Rabelo pesaria uma acusação de fraude em notas fiscais para compra de combustíveis com a verba mensal de R$ 15 mil, destinada à manutenção de escritórios. Rabelo foi procurado, mas não foi localizado para confirmar se é acusado.
As acusações apareceram durante a investigação sobre a venda de passagens da cota dos deputados: créditos não usados eram vendidos por assessores a agências de turismo de Brasília, e depois comercializados no mercado. Uma das passagens acabou sendo comprada inadvertidamente pelo presidente do STF, Gilmar Mendes.
O relatório lista 44 funcionários e ex-funcionários como participantes de uma organização que comercializava as passagens.”
Deu na Folha de São Paulo.
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