Requerimento de autoria do vereador Vitor Valim (PHS) solicitando informações à Secretaria de Finanças do Município, sobre o pedágio na ponte sobre o rio Ceará, se transformou num amplo debate sobre o descumprimento às leis aprovadas na Câmara e a ausência de respostas por parte do Executivo. “A Prefeitura atropela como rolo compressor a Câmara Municipal”, afirmou o vereador.
A lei que regula a exploração do pedágio na ponte sobre o rio Ceará, segundo Vitor, determina que a Câmara tenha conhecimento sobre a arrecadação e o destino dos recursos, o que não ocorre, ressaltou. “Entristece-me não poder exercer meu papel de vereador”, lamentou.
O primeiro vice-presidente, José do Carmo (PSL), que presidia a sessão, entrou no debate: “Esta Casa é constantemente desrespeitada”. Ele lembrou que havia um projeto que previa a criação de comissão para o acompanhamento das leis aprovadas na Câmara. “Não sei onde está esse projeto. Às vezes, perdemos a vontade de apresentar projetos, pois ficam só no papel. Temos que tomar uma decisão para que a Casa não mostre trabalho apenas, por exemplo, no número de audiências realizadas”.
Para buscar uma solução para esse impasse, o vereador João Batista (PRTB) sugeriu que fosse proposta uma audiência pública entre os vereadores e os gestores municipais para dar encaminhamentos às questões levantadas.
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