Presidente do Equador pede pena de morte para árbitro brasileiro

QUITO (Reuters) - O presidente do Equador, Rafael Correa, pediu neste sábado a pena de morte para o árbitro brasileiro Salvio Spinola Fagundes Filho, que apitou a partida das eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo em que a seleção equatoriana perdeu por 2 x 1 para o Uruguai este mês.

"Não sou partidário da pena de morte, mas temos que massacrar este árbitro da partida entre Uruguai e Equador... ele nos deixou de fora da Copa do Mundo", disse Correa na sede da Presidência.

Correa, que foi criticado por seu discurso inflamado e suas reclamações em seus pronunciamentos durante a semana, admitiu que não assistiu à partida por ter participado de uma reunião de diretoria do Banco Central do país no dia do jogo, 10 de outubro.

A imprensa local criticou a atuação de Fagundes Filho, e acusou o juiz de não marcar um pênalti após a bola ter batido na mão do zagueiro uruguaio Sabastián Eguren dentro da área.

No entanto, a imprensa também atribuiu a eliminação da equipe aos 12 pontos que a seleção "tricolor" perdeu jogando em casa. O Equador acabou sem chances de estar em sua terceira Copa do Mundo consecutiva.

O público presente no salão amarelo da presidência rompeu em aplausos logo após as palavras de Correa. Na mesma ocasião, o presidente disse que agradecia o esforço do técnico Sixto Vizuete, cujo contrato foi encerrado logo após o término das eliminatórias.

"A sorte e a arbitragem não estiveram do nosso lado, e isso nos custou a classificação"s acrescentou Correa.

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