A teoria do bife, por Lula
Foto: Ricardo Stuckert / Presidência da República
Na visita estritamente de inspeção que faz às obras de transposição do rio São Francisco, no Nordeste, Lula tem encontrado tempo para falar de tudo - da escolha do seu sucessor ao modo como governa.
Trata-se de uma visita, digamos, técnica, nada eleitoral. Dilma Rousseff, candidata a presidente, está na comitiva porque, afinal, ela é a mãe do Programa de Aceleração do Crescimento. Nada mais justo, pois.
O deputado Ciro Gomes (PSB-CE), outro candidato, está com Lula porque quando era ministro da Integração Nacional pôs o projeto de transposição para andar - no papel, mas pôs.
Vai aqui mais uma das reflexões que a viagem inspirou a Lula:
- O pobre precisa aprender a escolher o melhor, não pode se contentar com menos. Sonho com o dia em que o pobre não precise depender de cesta básica do Governo. O pobre tem que estar brigando pelo máximo, a melhoria de vida é o nosso objetivo na Terra. Não é possível que um País possa ser justo e uma parte do País é tratada de forma desigual.
- Não quero tirar nada de nenhum Estado, mas acontece a mesma coisa na casa da gente. No mundo animal, quando tem os mais fraquinhos, a mãe mata. No mundo humano não. O ser humano quanto maior for a necessidade, tem que dar o maior bife para a pessoa ficar com sustância.
- É isso que estamos fazendo aqui, transformando o nordestino em cidadão brasileiro completo, um cidadão de primeira classe. Que só vai viajar para São Paulo agora para fazer turismo. É ou não é fenomenal?
A propósito: é fenomenal, sim.
Escrito por Ricardo Noblat no blog dele
Penso eu: O canelau não suporta isso aí.
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