O rapto das sabinas


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Diz a lenda que, como a população era constituída só de homens, Rômulo organizou um festival a Netuno e convidou os sabinos, povo vizinho, com suas filhas e mulheres. No auge das festividades, os romanos raptaram as sabinas solteiras e viúvas, levando-as para Roma. Os sabinos, reunidos sob o comando de Tito Tácio, atacaram Roma e, com a ajuda de Tarpéia, conseguiram penetrar no Capitólio. Na batalha final, as sabinas, que já se haviam habituado à sua nova vida, interferiram para impedir a carnificina entre seus pais e maridos. Graças à intervenção pacificadora das mulheres, romanos e sabinos assinaram um tratado de paz. Os sabinos, com isso, se integraram a Roma, compondo a tribo dos Tities. Tito Tácio e Rômulo passaram a governar em conjunto. A partir daí os reis se revezavam: um latino, um sabino, sucessivamente.

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Penso eu - Deus, na sua infinita bondade, deixou que eu fosse a Firenzi. Uma duas, tres vezes. Na última, depois de Pizza, Assis e outros lugares da Umbria, onde por sinal está Pistóia, resolvi tirar dois dias para as obras de arte no museu a céu aberto da cidade. Aqui, nas Sabinas, não segurei nenhuma lágrima furtiva. Pelo contrário, chorei copiosamente diante da dimensão da obra, da escultura, dos relevos e reentrancias. Conheci as Sabinas do Louvre, numa tela fantástica. E fiquei com aquilo no coração esperando a oportunidade de passar tres horas em Firenzi, olhando e chorando com o coraçao em festa e os olhos limpos, a alma vaidosa, e emoção dividida com tantos que não foram lá até hoje.

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