Deu no O POvo

Cid nega sumiço de blitze


”Não há blitze parada, o Estado continua fazendo aquilo que é a sua obrigação, fiscalizar”, afirmou o governador Cid Gomes (PSB), nesse domingo, em mais um ato de campanha na sua tentativa de reeleição. Durante um “adesivaço” na Praia do Futuro, Cid rebateu a denúncia de servidores do Departamento Estadual de Trânsito do Ceará (Detran) que, conforme O POVO publicou na última sexta-feira, informaram que o Órgão não estaria realizando blitze em todo o Estado desde o fim do mês de junho. A denúncia provocou reações no Ministério Público Estadual (MPE) e na Ordem dos Advogados do Brasil – Secção Ceará (OAB-CE), que investigam o caso.
”O Ceará tem 184 municípios, será foram ver em todos?”, questionou Cid, que prosseguiu: “A informação que eu tenho é que, porque esse é um mês de férias, eles (do Detran) priorizaram Fortaleza e as áreas turísticas do litoral leste ao litoral a oeste. Nós não misturamos as coisas, atividade de Governo é atividade de Governo, atividade de campanha é atividade de campanha”, concluiu.
Cobranças
Cid disse que existe muita diferença entre a atual candidatura e a anterior, de 2006. “Além da questão de tempo, tem a questão da responsabilidade. Quem é só candidato faz uma campanha de proposição, simplesmente. Achando, dizendo o que deseja fazer. Quem é governador, além de apresentar projetos para o futuro, tem que também prestar contas da responsabilidade que tem como governador.”
Nesse sentido, ele aproveitou para enaltecer os investimentos de seu governo em educação e saúde. “Me perdoe a falta de modéstia nisso, mas o Ceará, muito brevemente, terá a melhor estrutura de atendimento à saúde de todo o Brasil”, disse.
Sobre a oposição, Cid disse que enfrentará as críticas com naturalidade. “Serei (uma vidraça da campanha), mas não tenho teto de vidro. Quem é governo tem que compreender que as demandas são cobradas do Governo. Claro que um governo não pode resolver todos os problemas”, justificou.
“Eu terei também, devo ter, isso é obrigação, de pedir desculpa por aquilo que não pôde ser feito. De pedir desculpas por algum erro que a gente tenha cometido, é natural isso, e eu não tenho nenhum problema em admitir. Sou humano, tenho falha, o Governo não pode tudo, há limitações, a gente tem que compreender qualquer queixa, qualquer reclamação.”

Nenhum comentário:

Postar um comentário