“Essa notícia não tem o menor sentido”. A reação foi do presidente do BNB (Banco do Nordeste do Brasil), Roberto Smith, ao reagir a comentários, dando contas que a instituição iria virar apenas um banco de desenvolvimento. Diz que a notícia não tem veracidade, porque o BNB já é um banco de desenvolvimento e um banco que opera comercialmente, funcionando como um banco misto.
Conforme Smith, se o banco do Nordeste fosse apenas um banco de desenvolvimento estaria perdendo espaço, porque hoje atua nos dois segmentos – fomento e comércio – com grande desenvoltura. Informou também que a orientação do Ministério da Fazenda é para que o BNB continue atuando nas áreas de desenvolvimento e de comércio.
“Desde o início da minha gestão, há quase oito anos, o BNB vem atuando nas duas áreas e não há qualquer motivo para mudar, porque elas continuam dando certo”, garantiu.
Por outro lado, explicou que as operações de curto prazo também atendem ao desenvolvimento. “Se você empresta a longo prazo e não supre o curto prazo, o beneficiado quebra”, advertiu.
APLICAÇÕES CRESCENTES
Smith informou que as operações de microcrédito e micro e pequena empresa estão em plena fase de crescimento. Acrescentou que as duas juntas vão passar de R$ 4 bilhões até o final deste ano. Sobre o FNE, prevê que até o fim de 2010 vai ter aplicação entre R$ 9 bilhões e R$ 10 bilhões, adiantando que esses números já estão comprometidos e sendo espalhados na região.
“Se eu tivesse mais dinheiro, nessas três áreas, emprestava mais, porque estão sobrando clientes”, ressaltou, assegurando que as demais áreas de empréstimos estão todas de vento em popa, suprindo o crescimento da região nordestina. Ele considera que o segundo semestre vai muito bem em todas as operações, dando já para calcular que vai ser melhor do que o primeiro.
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