'IstoÉ' revela que ex-ministro de Lula é investigado por lavagem de dinheiro


A revista IstoÉ desta semana publica reportagem de Hugo Marques revelando que documento em poder da Procuradoria-Geral da República aponta indícios de lavagem de dinheiro no caso do desvio de R$ 169 milhões da Telebrás, envolvendo o candidato do PMDB ao governo de Minas, Hélio Costa. O ex-ministro das Comunicações do governo Lula, segundo a revista, é investigado por causa de um acordo que, segundo a Advocacia-Geral da União, provocou um prejuízo de R$ 169 milhões na Telebrás, e agora é apontado como suspeito de participar de um esquema de lavagem de dinheiro. Os indícios que o comprometem estão em um relatório elaborado pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), órgão do Ministério da Fazenda, e entregue ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel. Trata-se da resposta a uma consulta feita pelo procurador Marinus Marsicus. Ele está apurando o suposto desvio da Telebrás e pediu que o Coaf investigasse as movimentações financeiras do ex-ministro e de mais sete pessoas (uma jurídica) ligadas a ele: Ana Catarina Figueiredo Xavier Costa, mulher de Hélio Costa; Eugênio Alexandre Tollendal Costa, filho do ex-ministro; Jorge da Motta e Silva, ex-presidente da Telebrás; Manoel Elias Moreira, assessor da Telebrás; Uadji Moreira e Jaciara Menezes Moreira. O Coaf constatou a existência de indícios de lavagem de dinheiro nas movimentações financeiras realizadas por diversas pessoas listadas pelo procurador Marsicus.

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