A Polícia Federal voltou a investigar a emissão de notas frias, por parte de prefeituras do Ceará, depois que novas denúncias chegaram à superintendência do órgão, por parte de vítimas.
De acordo com as denúncias, a numeração de CPFs de moradores de Fortaleza foi utilizada por quadrilhas de estelionatários para justificar pagamentos com manutenção de sistemas de informática, limpeza de equipamentos de informática, serviços com processamentos de documentos e até organização de jogos. Segundo ainda as denúncias, as vítimas nunca teriam visitado esses municípios, como ainda os “serviços” teriam sido efetuados com dispensa de licitação.
Um dos processos já se encontra na 16ª Vara Criminal do Fórum Clóvis Beviláqua, com o número 420480-40.2010.8.06.0001/0, após ser remetido pelo delegado Jaime de Paula, titular da Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF) da Polícia Civil do Ceará.
A prefeitura citada no escândalo, Senador Pompeu, está localizada no Sertão Central e já foi alvo de investigação pela própria PF, em abril deste ano, inclusive com o cumprimento de mandados de prisão. Outras 10 prefeituras do Ceará também foram investigadas na época, suspeitas de desvio de cerca de R$ 17 milhões de repasse do Governo Federal.
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