Termina greve de bancos privados e CEF no Ceará
Depois de 15 dias de paralisação, os bancários do Ceará decidiram, em assembleia da categoria, realizada ontem à noite, na sede do Sindicato dos Bancários, aceitar a proposta de reajuste salarial apresentada pela Fenaban (Federação Nacional de Bancos), e encerrar o movimento nos bancos privados e na Caixa Econômica Federal. Os funcionários do Banco do Nordeste e do Banco do Brasil, entretanto, rejeitaram a proposta e continuam em greve. Uma nova assembleia foi marcada para a próxima segunda-feira para avaliar a paralisação.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários do Ceará, Carlos Eduardo Bezerra, a aprovação da proposta dos banqueiros, por parte da classe laboral, representa um avanço e permite o funcionamento, normalmente, de todas as agências a partir de hoje.
“O reajuste real do piso, alcançado nesta campanha salarial, é o maior dos últimos anos, sem falar em outros benefícios conquistados pela categoria, como a PLR (Participação nos Lucros e Resultados), onde haverá correção de todos valores em 7,5%”, destacou.
A proposta dos banqueiros inclui aumento nos salários de 7,5%, dos funcionários que recebiam, em agosto passado, remuneração fixa mensal de até R$ 5.250,00 e, para os salários acima desse valor, um aumento de R$ 393,75. Todos os benefícios também receberão reajuste de 7,5%.
REIVINDICAÇÕES
Os bancários, por sua vez, pleiteavam aumento de 11% nos salários, elevação na PLR, vale-refeição e outros benefícios. “Agora, os servidores do BB e BNB vão retomar as negociações e, na segunda-feira, decidirão sobre os rumos do movimento”, completou Bezerra.
Durante o período de paralisação os bancários chegaram a barrar o funcionamento de cerca de oito mil agências em todo o País, segundo o comando nacional do movimento grevista.
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