
Romário e Dadá
O encontro de dois goleadores: Dadá Peito de Aço e o agora deputado Romário. Asti, agradável cidade da região do Piemonte, no norte da Itália. Lugar que hospedou a Seleção Brasileira na Copa de 1990.
Como foi – Eu trabalhava na Veja e fui cobrir a Copa do Mundo. Estava cobrindo o treino da seleção e fotografei Dario e Romário. Para dar uma força – incentivar na luta pela conquista do tetra – a CBF aceitou que alguns históricos craques brasileiros tivessem um bate-papo com a garotada de Lazzaroni. Pois Romário, tido como metido, mascarado e encrenqueiro, foi um dos poucos atletas a dedicar atenção devida aos jogadores tricampeões no México em 1970. Principalmente ao experiente e bem-humorado Dario, goleador do Flamengo, do Internacional, do Atlético, do Sport Club do Recife e de onde quer que tenha jogado. Num cantinho do gramado, Dario falou durante bom tempo para um atencioso e cordial Romário. Os conselhos de Dadá, porém, não foram úteis para Romário naquela Copa porque o Baixinho foi cortado dias depois, em conseqüência de uma contusão. Mas no mundial seguinte, nos Estados Unidos, Romário fez cinco gols e a Seleção trouxe a taça do tetra. Muito provavelmente o jovem artilheiro lembrou-se das opiniões do velho Dario quatro anos antes.
Orlando Brito.
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