O município de Iguatu está passando sérias dificuldades financeiras, porque o Ministério do Planejamento não repassa as verbas para as outras pastas federais liberarem os recursos para projetos aprovados e iniciados de quase todas as cidades brasileiras. A queixa é do prefeito Agenor Neto, que foi a Brasília, mais uma vez, tentar liberar recursos empenhados para vários projetos. Ele reconhece que este sério problema não é só de Iguatu e, mesmo assim, foi a Brasília tentar resolver o impasse.
Apesar do arrocho financeiro, o prefeito disse que à custa de muito sacrifício conseguiu pagar o funcionalismo municipal em dia, inclusive o 13º salário. “O pagamento do funcionalismo é a prioridade máxima da nossa administração e, mesmo com todas as dificuldades da Prefeitura de Iguatu, conseguimos entrar o Ano Novo com os salários deles em dia”, vibra.
Confessou que, no mês de dezembro, estava esperando uma melhora na arrecadação com os repasses federais, mas isso não aconteceu, causando problemas em várias áreas, uma delas, a contrapartida para execução de alguns projetos. Observou que até aquele um por cento do Fundo de Participação que vinha a mais para ajudar no pagamento do 13º salário não veio, o que complicou mais ainda a situação.
Esforço
“Felizmente, fazendo um esforço gigante, conseguimos efetuar os pagamentos básicos do município”, reforça o prefeito. Enfatiza que as contrapartidas do município para obras estaduais e federais estão paradas, porque não há dinheiro suficiente e isso é motivo de muita preocupação, porque estas obras não terão continuidade e nem serão concluídas.
Informou que existe em Iguatu uma série de obras para tirar do papel e outras para continuar, como dotar a sede do município de creches infantis, unidades escolares padronizadas, quadras esportivas, complexo educacional, escola profissionalizante, implantação de UTI neonatal e adulto, terminal rodoviário, parque da criança e da juventude e anel de contorno da cidade.
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