Coluna do blog


Couro de ... joelho
A Justiça brasileira acabou por transformar em caos, a vida político-eleitoral do país este ano. Tanto aprontou que ninguém sabe mais quem é deputado hoje, ou quem deixará de ser pra voltar a ser e essas coisas de couro de joelho que ficam pra frente e pra trás, ou pra cima e pra baixo. Primeiro fez valer o tal Projeto Ficha Limpa, negando o princípio de que nada pode mudar a menos de um ano de uma eleição. Mudou e complicou. Depois, foi desmudando, quer dizer, abrindo daqui e dali e dacolá. No entra-e-sai de deputado no Ceará está a prova disso. Anteontem a dita Justiça fez voltar o prefeito de Santa Quitéria, depois de afastado e de convocadas eleições para o próximo domingo. Em Nova Russas, o prefeito saiu pra tomar um ar, a mando da Justiça que botou pra fora e botou pra dentro em menos de 24 horas. Ficha limpa, ficha suja, uma hora vale uma outra hora vale outra. E se misturam de uma forma incrível, tornando grave cada crise que se alevanta na contagem de votos que, da mesma forma, hora valem, hora não valem. O esquisito comportamento, foge à regra do jogo, porque a gente mais simples, a gente do povo, acha que a Justiça é a letra fria da lei e vale o escrito. Os becos, entretanto, são tantos que assusta o leigo e atiça a imaginação do escolado. A lei, diz a lei, vale pra todos, desde que esses todos tenham dinheiro para pagar a bons advogados. Agora a última: O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu nesta quarta-feira (15) que os votos obtidos por candidatos que tiveram o registro negado são considerados nulos e não serão contabilizados para os partidos ou coligações. Além disso, o tribunal definiu que só poderão ser diplomados políticos com registro regular. Por quatro votos a três, o plenário entendeu que a Justiça Eleitoral só considera votos de candidatos com registro liberado. Segundo o ministro Arnaldo Versiani, esse entendimento desestimula as legendas a lançar candidatos “ficha-suja” para evitar perder os votos. Virou samba-do-crioulo-doido! Com todo respeito.

A frase: “Quando uma mulher sofre em silêncio…é porque o seu celular está sem crédito”. Pura maldade cearense.

A agradável surpresa
Olhando a diplomação de Edson Silva, outra vez eleito deputado federal, lembrei do comentário de um coleguinha: “O Edson é uma agradável surpresa de volta à Câmara Federal”. Não, não é, discordei. Da eleição dele nunca se duvidou. Pode ser agradável surpresa o banho de votos que teve o que o faz candidato, em potencial, a Prefeito de Fortaleza, até pra resgatar aquela... cê sabe.

• queijo do tauá -
Pra quem não sabe: o qualho do queijo do Tauá é tirado do fato do preá. Eita!

• diálogo -
Eu – Raimundo (Gomes de Matos), vão continuar pegando no pé do Osmar Baquit? Ele – Você não entendeu. Ele quer cargos e não precisamos de cargos.

• diálogo II -
Eu – Que cargos? Ele – O Baquit está jogando pra trocar uma vice-presidência por duas secretarias.

• diálogo III -
Eu – Não entendi.
Ele - O Osmar quer cargos. Duas Secretarias são 16 cargos, a vice-presidencia (da Assembleia) só tem 10. Ele quer cargos e isso não é o nosso caso. Eu – Ah, bom.

• impossível não rir -
Eleição corre solta em Santa Quitéria e o TSE manda o prefeito afastado voltar. Não dá pra ficar quieto. Fala sério!

• democracia -
Amanhã, no Ideal Clube, lançamento da Revista Política Democrática do bom Inácio de Almeida. Às dez da manhã.

Sem fundamento
Não procede a notícia de que o Mercadinho São Luiz estaria à venda para uma grande rede de supermercados. “Estamos ampliando”, diz o controlador do São Luiz.

• fala dilma -
“...Olharei para todos sem nenhuma distinção em relação à sua procedência política, visão de mundo, crença religiosa ou seu time de futebol”. Dilma é Inter, de Porto Alegre.

• sorrisos largos -
Eram de extrema alegria os sorrisos de Domingos Filho e Patrícia Aguiar, pai e mãe do deputado federal eleito Domingos Neto, em sua diplomação.


• oscar, 103 - Oscar Niemeyer recebia visitantes quando um deles perguntou como se sentia, ao completar 103 anos de idade. Resposta do genial arquiteto: “Uma merda. Preferia estar completando vinte”.

• esmerino, 88 -
Perguntei a Esmerino Arruda, prefeito de Granja, frasista emérito: - Como vai? “Velho. Um dia bom, um dia mau. Velho é f...”.

macariob@uol.com.br

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