Para isso fomos feitos
Dois mil anos depois e a humanidade celebra um nascimento. Não importa se foi Cristo ou os que o seguiram. Não importa se o menino veio de um ventre livre de pecados ou prazeres. Na verdade o que importa mesmo é o que Ele deixou. O que nos apraz lembrar são os ensinamentos, as parábolas, os ditos e, por fim, os feitos. Haveria como dimensionar um ou outro item mais importante? Na verdade, a importância da presença de Cristo, será eternamente quando Ele diz que somos feitos à imagem e semelhança do Pai.
Daí, que a igualdade que se prega no texto, é a sublimação da vida, enquanto doação, ou no dístico de liberdade, igualdade, fraternidade. A isso chamamos adoção. Adotar uma fórmula de vida, adotar um modo de ser, adotar um ser. Isso faz sentido para uma vida nos ditames dos ensinamentos Dele. Muito mais contém a frase... Deixai vir a mim as criancinhas. É como soprar bênçãos aos que juntam seus corações, aos que perderam a quem lhes deveria amar.
O nascimento, agora, ou dois mil anos passados, foi bem mais que o físico daquela criança entre animais em estribaria, como contam os ensinamentos bíblicos. Foi um nascimento para a festa do amor, da lealdade, do respeito ao próximo, da negação à luxúria, gula, avareza, ira, soberba, vaidade, preguiça. Os sete pecados capitais trazem ao mundo ensinamentos tão simples, como simples serão os caminhos para Deus.
O homem, criação imperfeita, - e aqui não vai uma crítica ao Criador -, ainda não entendeu a mensagem que encerra sua liberdade. O livre arbítrio é onde mora o segredo de tudo. Imprensa, jornalismo, liberdade, tão imperfeitos quanto nós que as inventamos, perseguem a verdade como norte, rumo de uma bússola imantada para a geração de melhor qualidade de vida do ser humano em toda a sua extensão. O expresso da existência corre nos trilhos paralelos do bem e do mal. No fim de tudo, quem sabe no infinito de nós mesmos, eles se encontrarão para o acerto final com aquilo que Ele nos ensinou.
Paz na terra a todos os homens e eles não precisam ser de boa vontade...
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