Gosto amargo
Malgrado um festival de iguarias, providenciadas por um senador, que incluía ostras e lagostas, devidamente regadas a champanhe francês, o jantar de caciques peemedebistas, na semana passada, com Lula, para agradecer ao presidente "o tratamento compatível com a grandeza do partido" dado pelo Chefe do Governo que se despede, a festa tinha gosto amargo. Depois que Lula deixou o local, o pessoal do PMDB fazia um balanço do que foi conquistado até agora do futuro governo Dilma e o resultado foi considerado magro para um partido que ocupa a vice-presidência da República. Muitos consideram Wagner Rossi (Agricultura) na cota pessoal de Michel Temer e Edison Lobão (Minas e Energia) e Pedro Novais (Turismo) da cota pessoal de Sarney. Previdência (Garibaldi Alves) e Assuntos Estratégicos (Moreira Franco) eram ministérios para pegar ou largar. E todos concordaram em preparar o contra-ataque. Afinal, como disse Renan Calheiros (PMDB-AL), “esse foi apenas o primeiro round”.
O PMDB é assim mesmo; quanto mais come mais mia.
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