Durante a semana finda, o deputado estadual reeleito Neto Nunes (PMDB), foi manchete nos jornais, com o anúncio da cassação de seu mandato, conquistado nas urnas em 2006 e, ao final, considerado inelegível para assumir, doravante, agora na condição de reeleito (2010), novamente sua condição de parlamentar para o exercício 2011 usque 2014.
O advogado Vicente Aquino, que patrocina a defesa de Neto Nunes, prometeu esclarecer de forma amiúde, para este canto de página, a realidade dos fatos e a condição jurídica do desenvolvimento processual.
Porém, alegando que não pode divulgar a “tese” de defesa, resolveu esperar o momento certo para procurar a imprensa, seja local e\ou estadual.
O deputado, em emissora de rádio, alegou ser vítima de tremenda perseguição, pois, antes de ser reeleito, tudo caminhava normalmente dentro das regras de direito, dos prazos estabelecidos, e, após as eleições, “os passos processuais caminham como um foguete, um táxi lunar”.
Ademais, explica que jamais comprou votos. Que o processo eleitoral contra sua pessoa, trata-se de suposta arrecadação ilícita de campanha eleitoral, com supedâneo no artigo 30 da legislação eleitoral e não, como divulgado pela imprensa, por compra de votos. Informa, todavia, que o procedimento se deu, quando teve sua residência visitada pela polícia federal, em plena eleição, no mesmo dia em que foram à casa do Dr. Aquino Botão, ex-secretário de finanças da Prefeitura Municipal de Icó, e lá encontraram farta documentação e dinheiro que se ligava ao deputado estadual Adail Barreto.
Todos os outros envolvidos, acusados, foram absolvidos, pois, “na verdade não havia dolo e nem crime por parte de ninguém” (sic), afirmou.
“O Tribunal Regional Eleitoral do Ceará, em casos semelhantes, sequer recebeu a representação do Ministério Público Estadual contra quem seja, por considerá-la inepta, inadequada, sem nexo com a realidade”, questiona.
O certo, é que até mesmo o PSDB estadual considerou ululante tal desejo processual, pois, considera os votos obtidos pelo Deputado Neto Nunes e, ao mesmo tempo, o extirpa da condição de eleito, reservando a vaga agora ao Deputado Estadual Danniel Oliveira, sobrinho do Senador Eleito Eunício Oliveira (PMDB).
O Deputado Estadual Neto Nunes espera reverter, em seu benefício, a decisão acohlida pelo TRE\CE, junto ao Tribunal Superior Eleitoral – TSE, em Brasília (DF).
“Irei espernear. Vou me defender ao máximo. Quero Mostrar que sou inocente e que fui eleito pelos cearenses para cumprir meu mandato sem empecilho algum. Não aceito perseguição, nem inimigos ocultos”, desabafa Neto Nunes.
Postado por Fabricio Moreira, do pessoal do Pessoal do Blog no Icó.
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