No aeroporto, restaurante Palheta fecha após 45 anos
Está sendo muito lamentado o fechamento da lanchonete e restaurante Palheta, no Aeroporto Internacional Pinto Martins. O estabelecimento comercial estava no Aeroporto há cerca de 45 anos e o seu fechamento aconteceu, porque perdeu a licitação para um grupo comercial de São Paulo. Na licitação, o Palheta botou lance de R$ 40 mil por mês de aluguel e o ganhador colocou R$ 50 mil.
O estatuto da Infraero reza que cada dono de negócio no aeroporto tem que se submeter a nova licitação depois de dez anos de estabelecimento, o que foi o caso do Palheta que tinha como gerente geral o português Isaque Coelho, que ficou deprimido com o acontecido, porque estava no cargo há mais de 45 anos, vindo do Aeroporto antigo. Agora, ele está gerenciando a comissária do Palheta que foi vendida para um grupo comercial de São Paulo.
O advogado José Afonso Oliveira foi um que lamentou o fim do restaurante Palheta, justificando que a cara do estabelecimento era a do Aeroporto, porque ali estava servindo os passageiros, principalmente turistas, há mais de quatro décadas. O Palheta tinha os preços caros, porque as despesas com aluguel e impostos eram muito grandes, mas mesmo assim ainda vendia mais barato do que os concorrentes.
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