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Feliz 2011
Ano que vem, haverá, pelo menos, cinco efemérides importantes

NELSON CAVAQUINHO.
Em uma de suas muitas composições com o parceiro Guilherme de Brito (“Quando eu me chamar saudade”), há um verso que diz: “Mas depois que o tempo passar/Sei que ninguém vai se lembrar/Que eu fui embora.” Bobagem. A obra do autor de “Folhas secas” e “A flor e o espinho” é imortal. Tanto que a sua Mangueira, no ano do seu centenário de nascimento, levará à Sapucaí o enredo “O filho fiel, sempre Mangueira”, sobre o poeta — que ainda será homenageado com uma estampa do mestre Lan numa camiseta promocional.
ASSIS VALENTE.
É outro compositor que faria 100 anos em 2011. O baiano, que se suicidou por causa de dívidas, ingerindo formicida, é autor do clássico “Brasil pandeiro” (“Chegou a hora de essa gente bronzeada mostrar seu valor”). Mas, nesses dias de Natal, o Brasil inteiro vai se lembrar de outra canção dele: “Boas festas” (“Anoiteceu/O sino gemeu/A gente ficou/Feliz a rezar/Papai Noel...”).

ASSEMBLEIA DE DEUS.
Dois suecos (Gunnar Vingren e Daniel Berg) aportaram no Pará e criaram a Assembleia de Deus em 1911, abrindo caminho para outras pentecostais, como a Igreja Universal. Hoje, essas denominações atraem grande parte da população brasileira e foram exportadas para vários lugares do mundo.
RENÚNCIA DE JÂNIO.
Ano que vem, completam-se 50 anos da renúncia de Jânio Quadros, estopim de um ciclo de crises que desaguou na ditadura de 1964. “Ele foi um dos que estragaram a festa”, diz o historiador José Murilo de Carvalho. “O país, com JK, vinha tentando se firmar como uma democracia.”
HOMEM NO ESPAÇO.
Vai fazer 50 anos, em 2011, a ida do primeiro ser humano ao espaço (o russo Yuri Gagarin), a bordo da nave Vostok, que deu uma volta completa ao redor do planeta. Em órbita, Gagarin contou aos terráqueos: “A Terra é azul.”

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