André Figueiredo rebate acusações feitas pelo Ministério Público
O Ministério Público (MP), na última sexta-feira, deu entrada no Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE) em recursos questionando a diplomação de alguns deputados estaduais e federais. Conforme o documento, eles são suspeitos de distribuição de pizzas e utensílios domésticos às vésperas da eleição, além de arrecadação indevida de recursos de campanha. Se as denúncias forem comprovadas, eles podem ter seus diplomas cassados. Porém, alguns parlamentares contestam as acusações.
Ontem, em entrevista ao jornal O Estado, o deputado federal eleito, André Figueiredo (PDT), declarou que lamenta a provocação do MP. “Eu prefiro não comentar o que esse senhor - referindo-se ao procurador regional eleitoral, Alessander Sales -, está fazendo contra a minha pessoa”, relutou o pedetista, acrescentando que “acredito na Justiça do céu e da terra, porém, lamento que o nosso nome fique povoando páginas de jornal, quando todo mundo sabe que não tem nenhum fundamento no que estou sendo acusado”.
Na ação do MP, as contas de campanha do deputado apresentam desaprovadas devido à incompatibilidade nos gastos com combustível. Todavia, ele explica que a denúncia está relacionada a uma nota fiscal que foi declarada e, incorretamente, entrou na conta de gás veicular, no valor de R$ 129,67. Conforme ele, a questão já foi justificada. E prometeu, caso necessário recorrer a instâncias da Justiça para provar sua inocência, pois, segundo ele, seu nome foi apontado por ato ilícito, sem qualquer direito de defesa.
Presidência da Câmara
Sobre a eleição da presidência da Câmara Federal, Figueiredo participou na tarde de ontem da reunião da executiva nacional do PDT para definir o assunto. No entanto, ficou para depois a decisão. O parlamentar, que junto com os deputados Paulo Rubem Santiago (PDT/PE) e Féliz Mendonça Junior (PDT/BA) foram os nordestinos que participaram da reunião - disse que a questão regional, devido o fato de Marco Maia ser gaúcho, poderia gerar alguma antipatia entre os nordestinos. Por conta disso, partido resolveu não decidir. “Esta questão regional não é importante. O deputado Marco Maia é preparado para dirigir a Casa”, disse, além de prometer votar no petista.
Questionado se existia algum ponto, além do salário mínimo, fundamental na pauta parlamentar que motivava uma discussão além da proporcionalidade e na formação de compromissos políticos para esta escolha, ele destacou a reforma política. “Lá no diretório regional nós discutimos a reforma política como fundamental, pois tem condição de revolucionar as práticas políticas. Os partidos ideológicos, com esta cultura do fisiologismo, correm o risco de minguarem ou até desaparecerem”, alegou o deputado cearense. (com informações de Tarcísio Colares e do site Política Real)
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