Do livro da noite e porões do Brasil, de Ricardo Amaral


DR. PRUDENTE -
Lembro-me do inesquecível diretor do “Diário Carioca”, Prudente de Morais Neto, no fim de 1965, com a serena tranquilidade dos sábios, chegando à redação e nos contando:
- “Fui conversar com o Eduardo Gomes (brigadeiro, ministro da Aeronáutica), porque não consigo entender as razões para fechar a Panair do Brasil, uma empresa exemplar. O Brigadeiro abriu uma gaveta, pegou uma pilha de fotos de belas mulheres e me disse :
- Veja aqui, Prudente. Todas contrabandistas. Todas prostitutas.
Eram as aeromoças da Panair. E fecharam a Panair por contrabando”.

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