Em vez de reforma, aeroportos têm puxadinhos
Incompetente para realizar reforma e ampliação dos aeroportos, como exigem os próximos eventos internacionais, a estatal aeroportuária Infraero fez uma estranha opção pela “construção” (montagem) de puxadinhos. No aeroporto de Brasília, o que a estatal chama de “módulo operacional provisório” seria uma tenda caso as paredes não fossem de material sintético rígido, mas leve e igualmente vulnerável.
Seu bolso
A Infraero gastou R$ 3 milhões só com um puxadinho no aeroporto de Brasília. Certamente a instalação provisória mais cara do planeta.
Parece rodoviária
A sensação dos puxadinhos é de vergonha para passageiros, enfiados em uma espécie de galpão de onde saem em ônibus para o embarque.
Advertência
“O problema do Brasil, para a Copa de 2014, é só um: aeroporto”, fazem coro Ricardo Teixeira (CBF) e o ministro Orlando Silva (Esporte).
O xis da questão
Suspeitam no TCU que a demora na reforma dos aeroportos seria para forçar contratos bilionários sem licitação, “em caráter emergencial”.
Lula fugia de desastres e demorava nas verbas
Lula evitava áreas de desastres para não associar sua imagem a fatos negativos – uma atitude atribuída por assessores à mulher dele. Há um ano nem sequer interrompeu as férias no litoral baiano para percorrer áreas devastadas no Rio de Janeiro. Na tragédia de Santa Catarina, de 2008, só duas semanas e muitas criticas depois, sobrevoaria a região. Demorava meses para liberar os recursos prometidos, e a conta-gotas.
Longe de Congonhas
Lula também se recusou a visitar o local da queda do Airbus da TAM, no aeroporto de Congonhas, onde morreram duzentos brasileiros.
Perto de estrangeiros
O ex-presidente Lula se comovia com tragédias no exterior: fez questão de visitar o Chile e o Haiti, quando atingidos por fortes terremotos.
Senhora presidenta
Desta vez o maquiador acertou: é soft a maquiagem da presidenta Dilma na foto oficial. Mostra uma senhora discreta, como deve ser.
Vozes do atraso
Esquerdopatas de alguns países, incluindo Brasil, fazem um convescote em Lisboa, neste sábado, para “exigir” do Supremo Tribunal Federal a imediata libertação do bandido italiano Cesare Battisti. Não por acaso, reside em Portugal a vanguarda do atraso da esquerda européia.
Cid no banco dos reus
O governador do Ceará, Cid Gomes, está mesmo enrolado com a ação de cassação de mandato por receber R$ 700 mil de concessionárias da Agência Nacional de Transportes Aquaviários. A lei proíbe isso.
Fala que eu te escuto
Petistas no sal: o delegado Francisco Antonio da Silva, conhecido entre colegas pelas ligações ao rorizismo e ao deputado Laerte Bessa (PSC), vai pilotar a área de inteligência da Polícia Civil do Distrito Federal.
Inevitável
Ilhado com lama e água suja em casa em área de enchentes no centro da cidade, leitor de Teresópolis (RJ) recebeu o IPTU dois dias antes da tragédia: R$ 2,2 mil, sem desconto. Terá que pagar sem bufar.
Caminhão de mudança
Antes, para se empurrar decisões importantes com a barriga, criava-se uma comissão ou grupo de trabalho. Hoje, cria-se um PAC. Até para transformar o País numa Dinamarca por decreto. Com rainha e tudo....
Alma boa
Abnegado cidadão de São João da Barra (RJ) tem um banco com mais de 600 camas hospitalares e cadeiras de rodas, que cede a carentes por seis meses, renováveis, no telefone (21) 9636-8000, de 9h às 11h.
Dois pesos...
Pegou bem visita da presidenta Dilma ao Rio de Janeiro do aliado Sergio Cabral, mas deu ares de picuinha o aparente desinteresse dela em relação ao drama de São Paulo, do tucano Geraldo Alckmin.
Garota-propaganda
Uma assessoria atenta teria evitado o conflito ético e as descabidas fotos da presidenta Dilma com a camisa do Fluminense, com logotipo da Unimed, na visita ao Rio, quinta (13).
Pergunta na geral
Com agenda apertada, em meio à tragédia no Rio, o que faz uma presidenta da República sorrindo num campo de futebol?
Poder sem pudor
Estava escrito
Ex-ministro do Turismo de FHC Rafael Greca era apenas uma criança quando venceu um concurso da melhor redação estudantil sobre os 300 anos da capital paranaense, a serem celebrados décadas depois. A redação vitoriosa foi colocada em uma urna, na Praça 29 de Março (data de aniversário da cidade). Muitos anos depois, em ato solene, o próprio Greca abriu a velha urna, dela retirou o papel e leu a própria redação – uma declaração de amor a Curitiba. Ele era o prefeito da cidade.
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