Sem festa e sem bolo, mas com chuva e lançamento de livro sobre a história local, esta cidade completou, ontem, 158 anos emancipação política. Foi feriado municipal. Bancos, repartições públicas e o comércio fecharam suas portas. Na noite de ontem, no Teatro Municipal Pedro Lima Verde, houve o lançamento da obra "Iguatu, pelos novos caminhos da história", do memorialista e pesquisador Wilson Holanda Lima Verde.
Wilson Lima Verde, gerente aposentado do Banco do Brasil, é o principal pesquisador vivo da história local e, como frisou o apresentador da publicação, agrônomo José Bezerra Modesto, o autor "resgata uma dívida contraída para com a população, desde que assumiu o posto de historiador-mor da terra iguatuense". Quase que diariamente, o escritor socorre estudantes, professores, pesquisadores, jornalistas que estão em busca de informações sobre fatos locais e regionais.
Wilson Lima Verde é uma fonte viva de consulta obrigatória e quase única. Ainda segundo a análise de Modesto, a obra "Iguatu, pelos novos caminhos da história" é uma espécie de continuação do livro "Iguatu em memória", do filósofo Francisco Alcântara Nogueira.
Distinções
O autor, entretanto, faz distinções. "Não me preocupei com as raízes históricas, que já estão detalhadas em outras publicações de Alcântara Nogueira e do monsenhor Couto, mas trouxe os principais acontecimentos do fim do século XIX até os dias atuais. Procurei apresentar um retrato bem revelado dos principais fatos históricos".
Deu no Diário do Nordeste
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