O Globo
Manchete - Prioridade da Defesa Civil é socorrer áreas isoladas
Quatro dias após tragédia, equipes de resgate chegam a regiões ilhadas
O comandante da Defesa Civil estadual, coronel Flávio Castro, disse ontem que a prioridade é resgatar vítimas das enchentes na Região Serrana que estão em áreas isoladas desde as chuvas de quarta-feira passada. O prefeito de Teresópolis, Mário Jorge, informou que, enfim, equipes de resgate começaram a chegar a três locais onde havia moradores ilhados, quantro dias depois da tragédia. "Os helicópteros do Corpo de Bombeiros estão trabalhando diariamente, levando comida e água para as áreas isoladas e resgatando quem ficou lá", disse ele, acrescentando que o trabalho será feito até que as máquinas consigam desobstruir os acessos àquelas regiões. O número de mortos na Região Serrana já chega a 555 na tragédia que é considerada uma das maiores do planeta. A cidade com mais vítimas é Nova Friburgo, com 248. Em seguida, vem Teresópolis, com 238, Petrópolis registra 43 mortes e São José do Vale do Rio Preto tem quatro. Ontem, o governador Sérgio Cabral decretou luto oficial no estado por sete dias. (Páginas 14 a 21)
No governo Lula, mais 82 mil servidores
O governo Lula contratou 82.479 servidores civis, fazendo com que, em 2010, o número de funcionários na ativa chegasse a 568 mil. Para servir a essa máquina, os gastos com terceirizados estouraram. As despesas com copa e cozinha cresceram 245%. (Página 3)
Serviços são novos vilões da inflação
Com a alta da renda do brasileiro, preços de itens como cafezinho, mensalidade escolar e salário de doméstica subiram bem acima da inflação. Desde 2006, ingressos para jogos subiram quatra vezes mais que a inflação: 103%. (Página 29)
Irmão "Iow profile"
Discreto, o advogado Igor Rousseff, irmão da presidente, passou despercebido na posse. Ele diz que a irmã era muito levada, e que só perdeu asas quando cresceu. (Página 9)
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Folha de S. Paulo
Manchete - Novo Código Florestal amplia risco de desastre
Proposta permite construção em encostas; relator nega que projeto trate das áreas urbanas
O projeto do novo Código Florestal amplia a chance de ocupação de áreas de risco, uma das razões das mortes causadas pela chuva no Sudeste, relatam Vanessa Correa e Evandro Spinelli.
O texto em tramitação no Congresso não considera topos de morro como áreas de preservação permanente libera a construção de casas em encostas. Em locais assim, houve deslizamentos que mataram centenas de pessoas no Estado do Rio.
O projeto reduz ainda a faixa de preservação nas margens de rios, criando brecha para o uso de áreas como o alagado Jardim Pantanal, zona leste paulistana.
O relator da revisão do Código Florestal, Aldo Rebelo (PC do B-SP), nega que o projeto trate de regras nas cidades. O texto, porém, cita a regularização fundiária de áreas urbanas. (Cotidiano)
Voluntários deixam dor em 2º plano para poder ajudar
Em Nova Friburgo, uma massa desorganizada, porém voluntariosa, procura oferecer auxílio às vítimas, informam Alencar Izidoro e Marlene Bergamo.
Quem perdeu parentes precisa deixar a dor em segundo plano para ajudar. O trabalho árduo inclui buscar, limpar, armazenar e enterrar os corpos. (Pág.B1)
Todas as mulheres da presidente
A chegada de Dilma Rousseff ao Planalto trouxe para o entorno do poder um grupo de mulheres de confiança que gravitam em torno da presidente. Além da mãe e da filha de Dilma, o time inclui assessoras e uma equipe especial de comsissárias de bordo. (Pág. A10)
Folha é o jornal mais lido pelo novo Congresso
Pesquisa do Instituto FSB revela que a Folha é a fonte preferida de informação dos congressistas que tomarão posse em fevereiro. O jornal é citado por 72% dos parlamentares; em segundo vem "O Globo", com 36%. O UOL, do Grupo Folha, é o site mais acessado. (Pág. A 13)
Pastas do PT têm 60% dos cargos de confiança federais
Levantamento da Folha mostra que, no governo Dilma, os ministérios do PT, que movimentam cerca de 30% do Orçamento, têm 60% dos cargos de confiança. São 13,4 mil postos a serem oferecidos a especialistas do setor privado ou apadrinhados políticos, (Pág.A4)
Após tragédias, cidades retiram casas de locais sem segurança (Pág. C5)
Elio Gaspari
Para Cabral e Dilma, centro de Friburgo é área de risco. (Pág. A16)
Editoriais
Leia "Previsão do tempo", sobre tragédias e mudanças climáticas; e "Trilhos paulistas", acerca dos planos para o transporte público paulista. (Pág. A2)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Brasil admitiu à ONU despreparo para tragédias
Relatório enviado em novembro previa o aumento de ocorrências de desastres
O governo brasileiro admitiu à Organização das Nações Unidas que grande parte do sistema de defesa civil do País está "despreparado" para enfrentar calamidades, como a que atingiu a região serrana do Rio na semana passada. Um tratado firmado por 168 países em 2005 prevê a divulgação de um raio X do plano de redução do impacto de desastres naturais. O Estado teve acesso ao documento enviado à ONU em novembro de 2010 por Ivone Maria Valente, da Secretaria Nacional da Defesa Civil. "A falta de planejamento da ocupação e/ou da utilização do espaço geográfico, desconsiderando as áreas de risco, somada à deficiência da fiscalização local, tem contribuído para aumentar a vulnerabilidade das comunidades urbanas e rurais, com um número crescente de perdas de vidas humanas", diz o texto. A não implementação do plano, segundo o relatório, "contribuirá para o aumento da ocorrência dos desastres naturais". (pág. 1 e Metrópole, pág. C3)
É difícil sair do Bolsa Família, confirma estudo
Os beneficiários do Bolsa Família passam menos tempo empregados e demoram mais para achar nova vaga com carteira assinada ao perderem o emprego. É o que mostra pesquisa encomendada pelo Ministério do Desenvolvimento Social. O resultado revela as dificuldades para que os beneficiários do programa abram mão dos pagamentos mensais e encontrem a chamada "porta de saída". (pág. 1 e Nacional, pág. A4)
Mac Margolis: O século da defesa civil
Seja bem-vindo ao século da defesa civil, em que o novo divisor das águas da civilização bem que poderia ser como os países lidam com as desgraças naturais. O flagelado ambiental é a parcela que mais cresce entre os miseráveis do planeta. A Cruz Vermelha calcula que já existam mais pessoas desterradas por tragédias climáticas do que os 19 milhões de refugiados de guerra, e podem chegar a 200 milhões até 2050. (pág. 1 e Internacional, pág. A11)
Segundo turno pode levar Haiti a mais violência
Diplomatas e analistas concordam que um governo haitiano com legitimidade é o único caminho para uma reconstrução sustentável do país. No entanto, não há dúvidas de que houve fraude na votação de novembro, relata Roberto Simon, enviado especial a Porto Príncipe. Cerca de três quartos dos haitianos não foram às urnas no primeiro turno. (pág. 1 e Internacional, pág. A10)
Ministra muda política de direitos humanos (pág. 1 e Nacional, pág. A6)
Notas e informações: Primeiro choque com os EUA
A primeira escaramuça entre o governo de Dilma e o de Obama ocorreu na arena comercial. (págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense
Manchete- Novas chuvas dificultam resgate de vítimas no Rio
Equipes suspendem operações de salvamento devido ao mau tempo. Estrada para Nova Friburgo é parcialmente interditada. Tragédia na região serrana fluminense já chega a 605 mortos.
A catástrofe na região serrana do Rio de Janeiro é uma ameaça constante. No início da tarde de ontem, uma forte chuva suspendeu as operações de resgate de vítimas que ainda estão ilhadas nas regiões atingidas. O governador do Rio, Sérgio Cabral, não conseguiu ir de helicóptero até Nova Friburgo e teve de pousar a 40km da cidade. Autoridades recomendam aos moradores que saiam das encostas, evitem circular nas ruas e procurem abrigos.
Uma família desesperada
Repórteres do Correio contam o drama de Antonio e Ester, casal que enterrou o filho.
A angústia do isolamento
Apenas em Nova Friburgo, pelo menos dez áreas estão inacessíveis às equipes de busca.
Imprudente e demorado
Por que o poder público brasileiro falha antes e depois da ocorrência de catástrofes. (pág. 1)
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Estado de Minas
Manchete: O ritmo frenético de Dilma governar
Há apenas 15 dias no cargo, a presidente Dilma Rousseff (PT) mostra, com várias mudanças, que não pretende ficar restrita a um governo de continuidade. Arregaçou as mangas e, entre muitas medidas, exigiu dos ministros ajustes em estruturas emperradas há anos, pediu aceleração nas verbas destinadas à versão rural do programa Minha casa, Minha Vida e acionou a Advocacia-Geral da União para tentar acordos com grandes devedores da Previdência. Ela está decidida até a proteger a indústria nacional dos produtos importados da China. (págs. 1, 3 e 4)
Angústia sem trégua
A chuva voltou a amedrontar a região serrana do Rio de Janeiro cinco dias depois da ocorrência dos alagamentos e deslizamentos que deixaram, até a noite de ontem, pelo menos 600 mortos. A Defesa Civil redobrou o alerta porque houve mais desmoronamentos e inundações, principalmente em Nova Friburgo (foto). (págs. 1 e 11 a 14)
Temporal assusta
Uma forte chuva na tarde de ontem em BH alagou avenidas e o aeroporto da Pampulha. Os bombeiros receberam 15 chamadas de queda de árvores, mas sem vítimas. (págs. 1 e 28)
Barroco: Inventário do professor de Aleijadinho
Trabalho de estudante de mestrado da UFMG leva a trajetória e a obra do português José Coelho Noronha ao seu devido lugar na história. Mestre da arquitetura e das talhas em madeira, ele teve como aluno Francisco Antonio Lisboa. (págs. 1 e 25)
Cerveja: Brasil é o 3º fabricante no mundo
Aumento do consumo, resultado da elevação da renda, é um dos fatores que impulsionaram a produção da bebida no país. O ritmo acelerado das fábricas deixou Rússia e Alemanha para trás e a indústria nacional só perde para China e Estados Unidos. (págs. 1 e 15)
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Jornal do Commercio
Manchete - Estrangeiros atrás das grades
A espanhola Ester não veio ao Recife a turismo. Ele é uma das 129 pessoas detidas na última década na rota internacional do tráfico de cocaína.
Chuva volta a assustar moradores da Serra Fluminense
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Veja
Os mortos de janeiro
Até quando vamos aceitar passivamente que, todos os anos, a temporada de chuvas mate centenas de brasileiros?
O Brasil e a bomba
Em mais um capítulo dessa enigmática e antiga história, um físico brasileiro decifra os segredos de uma ogiva nuclear americana.
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Época
Depois da tragédia
Os dramas, as lições e a retomada da vida após o pior desastre natural da história do Brasil.
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ISTOÉ
Manchete: Muito discurso, pouca ação e mais tragédias
2011 – O mesmo drama na região serrana do Rio. Desta vez, a maior catástrofe da história no País. (pág. 1)
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ISTOÉ Dinheiro
Manchete: Todo o poder de Mantega
O ministro da Fazenda nunca esteve tão forte. Com mais atribuições no comando da economia e voz ativa no debate internacional, ele se tornou peça-chave da gestão Dilma. Saiba por que Guido Mantega ganhou esse status e como pretende usá-lo para manter o País na rota do crescimento. "O Brasil saiu da retaguarda para a vanguarda do debate econômico mundial"-Guido Mantega.(págs. 1 e 28)
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CartaCapital
O legado de Lula
Wanderley Guilherme dos Santos: 80 anos depois, o ex-operário muda o conceito da República.
Tragédia carioca culpem
O homem em vez da natureza
A presidenta- Firme na criação da Comissão da Verdade
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Zero Hora
Manchete - Rio 2011 uma catástrofe brasileira
A reconstituição do maior dos pesadelos
Um relato pungente do Enviado Especial de ZH
Os pontos de risco nas encostas do Estado
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