“Meter o dedo no olho” é um ditado popular que se usa quando o assunto é escuridão e, nesse caso, bem apropriado para a Praça do Romeiro que nunca esteve tão às escuras. Trata-se de um complexo complementando a Basílica Menor de Nossa Senhora das Dores, que se constitui num dos cartões portais de Juazeiro do Norte. As informações no local são vagas apontando na direção de um problema com um transformador que seria pequeno e já há algum tempo deveria ter sido trocado pela Coelce (Companhia de Eletricidade do Ceará).
A conta de energia daquela praça é da ordem de R$ 5 mil mensais e incluída na cota da iluminação pública paga pelo município. Foi um acordo feito pelo ex-prefeito Raimundo Macedo após a doação da praça à Basílica, enquanto a Diocese reunisse condições de pagar a energia da mesma. A administração atual vinha mantendo o compromisso, mas não se sabe o que aconteceu.
O que existe de concreto é a grande quantidade de barraqueiros consumindo clandestinamente a energia retirada da fiação da praça por meio de gatos o que faz aumentar a despesa consideravelmente. Há informações não confirmadas de que a energia havia sido cortada pela Coelce, provavelmente, por falta de pagamento. Outro antigo problema no local aponta na direção dos roubos.
Constantemente, a Igreja ou Prefeitura repõe lâmpadas, fiação roubada e até disjuntores. Existe a necessidade de uma revisão geral a partir da troca do transformador por um maior para atender toda a área. O Secretário de Infraestrutura de Juazeiro, Rafael Apolinário, já teria solicitado, inclusive, o encaminhamento de um ofício neste sentido por parte da administração da Basílica à Coelce. Em recente festa religiosa, o bispo diocesano, dom Fernando Panico, se queixou da escuridão.
Do miseria.com
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