Como queria Dilma Rousseff, o noticiário sobre a guerra de PMDB e PT pelas poltronas do segundo escalão deu uma trégua.
A ausência de manchetes indica que não houve nos últimos dias nenhum aumento na taxa dos apetite$ partidários. Continuam nos mesmos 100%.
Nesta sexta (21), porém, o vice Michel Temer pronunciou uma novidade. Admitiu pela primeira vez que sua legenda pode ficar sem a Funasa:
"A liderança do PMDB, o nosso Henrique Alves, esteve conversando com o ministro [da Saúde, Alexandre] Padilha...”
“...Ajustaram que o nome seria definido mais adiante, em conversa comum. Não é necessariamente do PMDB".
A julgar pelos relatórios de auditoria que farejaram na Funasa desvios de R$ 500 milhões em quatro anos, seria uma boa notícia.
Convém, no entanto, adiar o estouro dos fogos. Suponha que, em vez de optar por um especialista, o petista Padilha escolha um nome que o PT indicar.
Desde que perdeu aquela aura de moralidade heróica que o levava a considerar-se diferente dos outros partidos, o PT deixou de ser sinônomino de probidade.
Melhor, portanto, aguardar.
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