A superintendente da Semace, Lúcia Teixeira, pediu exoneração do cargo que ocupava desde a saída do então titular do órgão, Herbert Rocha, cujo nome foi envolvido na Operação Marambaia realizada pela Polícai Federal. Ela estava interina desde esse período. O pedido chegou ao Palácio de Iracema.
Segundo fontes, Lúcia, procuradora do Estado, não concordava nem mesmo com o substitutivo aprovado pela Assembléia Legislativa na tarde da última quinta-feira, o qual previa que o licenciamento ambiental de “projetos prioritários”, ditos pelo governador, ficaria, na prática, com o Conselho de Políticas e Gestão do Meio Ambiente (CONPAM), e não com a Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace), já que o parecer técnico, peça de importância para o licenciamento, seria dado por equipes formadas pelo presidente do CONPAM e não pelo superintendente da Semace, que apenas chancelaria pareceristas, que, segundo a previsão legal, poderão vir de fora da instituição.
Ainda de acordo com as fontes, os servidores da Semace estão temerosos com o esvaziamento da instituição, e questionam se essa não é mais uma manobra do Governo no intuito de extingui-la num futuro próximo.
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