Vai ser deflagrada amanhã, quarta feira,dia 19 de janeiro, uma confusão do tamanho do valor da licitação aberta pelo Tribunal de Justiça do Ceará. Quatro empresas cearenses e uma pernambucana, cujos diretores seriam ligados ao Governador Eduardo Cunha, disputam a digitalização dos processos do TJ, no valor de cerca de R$36 milhões de reais.
Desde muito cedo esse processo licitatório vem tirando o sono dos concorrentes e dos gestores do TJ, já que num primeiro momento houve questionamento jurídico, culminando com a anulação das ações interpostas por empresas que não aceitaram a participação da empresa pernambucana TCI BPO por diversos motivos, dentre eles processos que correm em outros Estados da federação contra a TCI BPO.
Um dos recursos negados, no dia 14 deste mes, foi contra uma empresa cearense que reclama da publicação num jornal local (Diário do Nordeste) de pequeno aviso de novo certame para o dia 19, segundo seus advogados, prazo inferior aos 8 dias úteis que deveriam ser utilizados para a nova licitação.
Segundo se sabe, entraram com recurso contra a licitação e alegaram irregularidades no edital: Brascomp tecnologia e informação Ltda, Adriana Pinheiro Ferreira de Melo ME, CNC Solutions, NC Comercio e Serviços Ltda. Hoje, estas empresas, mais TCI BPO e MI Montreal, disputarão em pregão presencial de menor preço, o volumoso contrato de digitação dos processos. Aliás, alguns dos quais (cerca de 3 mil) perdidos quando fortes chuvas inundaram parte do Forum Clovis Bevilaqua e transformaram em pasta a papelada.
O pregão terá inicio amanhã as nove e meia da manhã, horário de Brasilia (oito e meia do Ceará)na Comissão Permanente de Licitação do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará, conforme documentos em poder deste blog.
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