Chuva - Mais um dia de alagamentos na capital


Chuva intensa durante a manhã e mais um dia de trânsito lento e prejuízos em Fortaleza. De acordo com a Defesa Civil, foram registrados até as 17h de ontem (15), 88 ocorrências, a maioria alagamentos e inundações. Várias ruas ficaram intransitáveis. A Autarquia Municipal de Trânsito (AMC) informou sobre desvios em alguns trechos. Apenas um semáforo apresentou problemas. Segundo a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), a previsão para esta quarta-feira é de céu nublado com chuvas na capital.

De acordo com a AMC, os principais alagamentos aconteceram na Parangaba, no cruzamento da av. Parajana com rua Casemiro de Abreu, e Aldeota, entre a av. Heráclito Graça com as ruas João Cordeiro e Carlos Vasconcelos. A AMC fez desvios nas avenidas. Na Aldeota, os carros tiveram que seguir pela rua Carlos Vasconcelos. Houve desabamento do asfalto na av. Presidente Castelo Branco (av. Leste-oeste). A avenida, no sentido Aldeota/Barra do Ceará, entre as ruas Jacinto Matos e Philomeno Gomes, foi dividida para absorver o fluxo e o contra-fluxo da via. Agentes da AMC enviaram os carros para a rua Jacinto Matos. Um semáforo no bairro Damas, no cruzamento da rua Desembargador Praxedes com avenida João Pessoa, ficou apagado até as 10h.

Transtornos
Uma das áreas de alagamentos frequentes é o Centro de Fortaleza. Trechos da av. Duque de Caxias e Barão do Rio Branco são os mais atingidos. Calçadas e paradas de ônibus ficam cheias de água, causando transtorno para quem precisa passar pelo local.

Conforme Aristides Marques, funcionário de um frigorífico localizado entre a av. Duque de Caxias e a Major Facundo, em dia de chuvas na capital, há prejuízos para o estabelecimento. Ele conta que ontem (15), a água invadiu a calçada da avenida e entrou no estabelecimento. “Quando há mais chuva, nós não vendemos, nenhum cliente consegue chegar aqui. A água sempre entra no escritório e já queimou computador.” Segundo ele, funcionários da Prefeitura estiveram várias vezes no local, mas a problemática se estende todos os anos. “Há dez anos que trabalho aqui, todos os anos esse ponto alaga, se chover nós ficamos sem trabalhar,” desabafa.

Segundo Elimarque Linhares, manobrista de um estacionamento que fica na rua Barão do Rio Branco, o fluxo de carros diminui em dias de chuva forte. “As pessoas já sabem que a rua sempre alaga, e muitas evitam passar por aqui. O estacionamento recebe poucos carros. Aqui vira um rio, nem ninguém passa na rua.”

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