O deputado estadual Neto Nunes (PMDB) deverá assumir nesta terça-feira, 1º, sua cadeira na Assembléia Legislativa. Ele obteve ontem uma liminar, concedida pelo juiz eleitoral Raimundo Nonato, que garante sua posse para mais um mandato.
Reeleito com 45.843 votos, Nunes havia tido sua candidatura questionada pela Justiça Eleitoral com base na Lei da Ficha Limpa. Com a decisão de ontem, Nunes tem os votos contabilizados em seu nome - antes os votos tinham sido incluídos como votos de legenda. Com a entrada de Neto Nunes, o último colocado na coligação PRB-PMDB-PT-PSB, Daniel Oliveira, volta à condição de suplente.
O sobrinho do senador Eunício Oliveira (PMDB), todavia, assume o mandato de imediato, com a convocação, hoje, de deputados da mesma coligação para o secretariado do governo, entre eles estão Mauro Filho (Fazenda), Camilo Santana (Cidades), Ivo Gomes (Governo) e Nelson Martins (Desenvolvimento Agrário). Ainda não se sabe quem será o deputado a sair para dar lugar a Daniel.
“ATROPELO”
No fim do ano passado, enquanto aguardava a decisão do TRE, Nunes criticou a confusão jurídica provocada pelas diferentes interpretações da Lei da Ficha Limpa nas instâncias eleitorais. “Tinha uma parte do TSE e do STF tentando aprovar a Lei da Ficha Limpa para já, e outra parte que entendia que a lei deveria ser aprovada um ano antes do pleito. As interpretações divergem. Isso deixou os tribunais regionais eleitorais em confusão, criando um problema doido para os candidatos e para a própria Justiça. É algo que desgasta muito a gente. Fui eleito dentro de um atropelo imenso”, disse ele ao jornal O Estado.
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