Bovespa sobe 5,10% e recupera um naco das perdas
O mundo é o mesmo. A crise não se alterou. EUA e Europa continuam às voltas com suas encrencas econômicas.
A despeito de tudo, as bolsas de valores do Ocidente fecharam em alta nesta terça (9). Na de São Paulo, a subida foi de 5,10%. A maior desde outubro de 2009.
Embora alvissareira, a elevação não cobriu os prejuízos dos investidores. A queda da véspera fora de 8%. No mês, o prejuízo soma 13%.
Houve alívio também nos EUA. O Dow Jones, principal índice da bolsa de Nova York, subiu 3,98%.
Considerando-se a (i)lógica que norteia os negócios em bolsa, as altas momentâneas não podem ser tomadas senão como espasmos.
Aproveitando-se da corrosão que levou ações de empresas sadias à bacia das almas, os investidores foram às compras.
Nos EUA, a redução da nota da dívida decretada pela agência Standard & Poor’s, não impediu que o papelório americano fosse visto como porto seguro.
Como sempre, quem fugiu das bolsas aportou recursos preferencialmente nos títulos americanos e no dólar. Sinal de que o mote que motivara o pânico era frágil.
No Brasil, não havia razões para a queda. Ainda assim, a bolsa entrou em surto. Quer dizer: nada impede que volte a surtar.
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