Brasileiros relatam clima de tensão após tremor na costa leste dos EUA


Do UOL
Um tremor de magnitude 5,9 atingiu a costa leste dos Estados Unidos nesta terça-feira, incluindo a capital, Washington, levando ao esvaziamento do Pentágono, da Casa Branca e do Capitólio. Nas ruas o clima é de tensão, e muitas casas estão sem luz elétrica, embora não haja relato de feridos até o momento. Brasileiros que moram na região relataram à Folha o clima após o terremoto.

"Moro em Long Island, NY, e há poucos minutos senti o tremor de terra. Pensei que estivesse passando mal até que percebi que o abajur e o ventilador do meu quarto também balançavam. Nunca tinha sentido nada parecido antes, foi assustador. O tremor durou menos de um minuto. Eu estava no quarto, conversando com minha mãe no Brasil por Skype, quando senti balançar, como se eu estivesse em um barco. Foi muito rápido, deve ter durado cerca de 15 segundos".

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Flávia Costa (Long Island, Nova York)

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"O pior do terremoto em Washington não foi o abalo sísmico em si, mas a reação assustada e pânico das pessoas. Os cidadãos que não estão acostumados com abalos sísmicos correram e saíram dos supermercados, e em seguida via-se um mar de pessoas em estacionamentos abertos tentando realizar telefonemas, mas sem conseguirem sinal. Com o fechamento do Pentágono e outros, milhares de motoristas encheram as ruas e avenidas, causando congestionamentos."
Daniel Torrey (Washington, DC)

Roberson Oliveira/Leitor
Pessoas deixam prédio após forte tremor em Arlington, na Virgínia; veja relatos de brasileiros
Pessoas deixam prédio após forte tremor em Arlington, na Virgínia; veja relatos de brasileiros

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"Trabalho a cerca de 150 km to local do terremoto, em uma pequena cidade de 100 mil habitantes. No edifício de quatro andares, o prédio sacudiu por uns dez segundos, mas não houve pânico nem correria. Passou muito rápido e seguimos trabalhando. Outras cidades próximas tiveram prédios esvaziados. Segue tudo tranquilo".
Ciro Cruz (York, Pensilvânia)

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"Sentimos minha sala se mover por duas vezes. Saímos para o corredor e os lustres estavam balançando em consequência do tremor na Virgínia e em Washington D.C. Esvaziamos o prédio até sermos autorizados a retornar, cerca de 45 minutos depois".
Bernardo Szwarcbart (Florham Park, Nova Jersey)

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"Estava trabalhando e fui ao banheiro. O meu escritório fica dentro de um trailler nas dependências da empresa. Senti um leve tremor como de um caminhão pesado passando sobre uma ponte. Foi muito rápido. Fico um pouco tenso agora pois no Brasil não se ouve falar disso e aqui de uma só vez ocorreu esse leve tremor e haverá um furacão (IRENE) no final de semana."
Fabio da Silva Junqueira (Carolina do Sul)

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"Aqui na Universidade do Estado da Pensilvânia o terremoto foi sentido. Os estudantes que estavam nos dormitórios saíram e foram para o corredor, enquanto outros alunos tentavam nos acalmar. Está tudo bem."
Douglas Ferrato (Pennsylvania)

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"Estava na lavanderia sentado esperando minha esposa terminar de secar a roupa quando senti por alguns segundos que a cadeira parecia estar balançando, olhei para perto, para ver se tinha alguma máquina ligada, mas não tinha. Então logo depois vi na televisão que realmente era o que eu temia. Mas está tudo bem e uma experiência totalmente diferente."
Ernani Linhares (Nova York)

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"Estava trabalhando em um dos laboratórios do National Institute of Health (NIH), na cidade de Rockville, no Estado de Maryland, a mais ou menos 40 milhas de Washington D.C. quando por volta das 13h56 no horário local (14h56 em Brasília) sentimos uma pequena oscilação seguida de um tremor um pouco mais forte. Algumas coisas do laboratório balançaram bastante e quando ensaiamos nos retirar no local, o tremor já havia terminado. Foi uma sensação jamais sentida por mim, um tanto assustadora e também curiosa. Não temos notícias de que nada de grave tenha acontecido nos arredores. Recebemos uma serie de emails notificando sobre o fato e também orientando quanto às medidas a serem tomadas em caso de emergência, mas graças a Deus nada disso foi preciso. Todos estamos bem".
Carlos Eduardo F. Domingues (Rockville, Maryland)

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"Na empresa que trabalho tremeu tudo, as luzes do teto balançaram todas, as ferragens da estrutura tremeram por aproximadamente 40 segundos e todos saímos do prédio".
Marcelo Vasconcelos (Secaucus, Nova Jersey)

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"Moro no Estado da Pensilvânia, na cidade de Newtown Square, e trabalho na companhia alemã de software chamada SAP. Eu estava na empresa na hora do almoço quando sentimos o terremoto e a mesa onde estávamos comendo dentro começou a tremer. Fomos imediatamente retirados do local. As fotos que mando são do momento que as pessoas estavam sendo retiradas da empresa".
Diego Lima Martinez (Newtown Square, Pensilvânia)

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"Estava trabalhando no prédio do Citibank em Manhattan quando o edifício inteiro começou a balançar. No mesmo momento liguei para minha esposa em Norwalk, Connecticut, para saber se estava tudo bem. Ela estava no carro e falou que sentiu o carro balançando e que graças a Deus estava tudo bem".
Rubens Inaba (Nova York, NY)

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"Estou em DC. O terremoto aqui foi sentido com força, as coisas em minha casa estão no chão e estou esperando do lado de fora. Dizem que pode haver aftershoks"
Patricia Ferrini Rodrigues (Washington)

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"Trabalho em Nova York em prédio da quinta avenida com a rua 45. Por volta das 13h50 sentimos o prédio balançar algumas vezes. Em seguida ficamos sabendo do terremoto que ocorreu na Virgina de 5.9. Aqui nesta região de NY, ao que parece, não ocorreu nenhum dano e feridos. O movimento nas ruas esta normal"
Jorge Caldas (Nova York)

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"Aqui em Northeast Philadelphia, em casa, as camas balançaram e uma horrível sensação de tontura e que o chão se abriria a qualquer momento. Sem palavras...horrível sensação!"
Anderson (Filadélfia - PA)

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"Moro em Detroit Michigan. Estava lendo um livro e senti minha cama tremer por alguns segundos. Achei que era coisa da minha cabeça, porém liguei a TV e vi a notícia de que um terremoto tinha acabado a acontecer em Virgínia, NY, DC, e Detroit sentiram a terra tremer."
Tatiane Cipolli (Detroit - Michigan)

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"Voltei da aula e parei na estação de metrô King Street e o bloco de cimento que divide as duas linhas do metrô começou a tremer, balançar. Eu estava em SP na última vez que houve terremoto e posso dizer que aqui em DC foi bem mais forte"
Caroline Panuzzio (Washington)

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"Moramos perto da Filadélfia, em Downingtown. Estava com meus 2 meninos (de 6 e 4 anos) em casa, e tomamos um grande um susto. Tudo começou a tremer, então ouvimos os enfeites da cristaleira caindo, vimos os quadros mexendo na parede, o chão vibrando; parecia filme. Colocamos os sapatos e corremos para a rua. Vários vizinhos nossos estavam lá fora, de pés descalços, porque correram do jeito que estavam. Fiquei sabendo que foi um 'aftershock' do terremoto que atingiu vários Estados aqui do leste dos EUA. Espero que tenha passado e não volte mais."
Alba Brito (Filadélfia, Pensilvânia)

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"Eu vivo a aproximadamente 200 a 350 milhas de Virgínia e sentimos o tremor. Eu estava em um supermercado quando as coisas começaram a cair das prateleiras,ficamos muito assustados"
Alberto Valeriano (New Jersey)

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"Trabalho em Everett, Massachussets, próximo a Boston. Senti o prédio tremer por uns 30 segundos, parecia que estava tonta. O prédio foi esvaziado por uns dez minutos. Quem se desesperou foi minha cadela, Maya. Minha vizinha me ligou dizendo para voltar para casa porque ela estava desesperada".
Juliana (Everett, Massachusetts)

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"Estou no aeroporto JFK [John Fitzgerald Kennedy, em Nova York] desde as 11h locais (12h em Brasília) e balançou muito o terminal 8, da American Airlines".
Raphael Arildo (Nova York, NY)

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"Sentimos tremores em Nova York e meu prédio balançou um pouco. Estamos todos um pouco assustados (mas não em pânico) porque isto não é uma ocorrência normal na costa leste dos EUA. Não há danos aos prédios aqui em Nova York. O meu telefone celular não parou de funcionar mas tive problemas com o servidor de email."
Mariana Rego (Nova York, NY)

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"Estava em um condomínio em Richmond, na Virgínia, e tudo tremeu. O som do rangido no apartamento foi muito alto, pois as casas são de madeira. Vi pessoas saindo das casas aos gritos. Foi algo que não havia visto ainda".
Paulo Sérgio Vaz (Richmond, Virgínia)

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