Licitações
De acordo com o deputado, um dos motivos da denúncia é o favorecimento de empresas nas licitações realizadas. “Uma pessoa que prestava serviço ao Metrofor se tornou sócia da companhia vencedora e a licitação exigia 10 anos de experiência como mecânico ferroviário. Nunca isso foi exigido. Nem empresas como a Vale determinam essa experiência”, comentou Roberto.
Uso particular de carros locados pelo Metrofor
Mesquita ainda questionou o uso particular de carros locados pelo Metrofor por funcionários da obra e o aumento do valor de contrato de revisão semanal das locomotivas, enquanto que uma das linhas previstas foi desativada. “Foi reduzido o número de locomotivas com o fim da linha Sul e por que o contrato passou de R$ 700 mil para quase R$ 1,6 milhão?”.
Uma outra denúncia apresentada trata sobre a utilização das oficinas do Metrofor pelas empresas Jato Clean e SMF, que prestam serviço à obra. A acusação aponta que os problemas encontrados nos veículos são omitidos para que as garantias contratuais expirem.
Na reunião, Roberto Mesquita disse que vai pedir esclarecimentos aos diretores do Metrofor. Segundo ele, a obra começou há 13 anos e continua a consumir milhares de reais. “O Metrofor faz vítimas na cidade. Na avenida José Bastos, próximo à Padre Cícero, o trecho se arrasta há mais de 2 anos e pouco mais de 20 funcionários estão trabalhando, num total desrespeito a quem tem negócios naquela área, além do mal que faz ao caótico trânsito da região”, completou.
O deputado Fernando Hugo (PSDB) sugeriu, durante a audiência, um debate na Comissão de Fiscalização e Controle da Assembleia sobre o andamento das obras do Metrofor.
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