Donos de uma produtora em Ribeirão Preto, dois dos cinco filhos do ministro da Agricultura, Wagner Rossi (PMDB), estão faturando com a produção de filmes para prefeituras. A empresa A Ilha Produção foi a autora de vídeos de propaganda para ao menos seis municípios em contratos intermediados por uma única agência. Nos seis casos, a produtora aparece como “terceirizada” da agência Versão BR, também de Ribeirão, que venceu as licitações.
A Ilha tem como sócios Paulo Luciano Tenuto Rossi, filho do ministro, e Vanessa da Cunha Rossi, mulher do deputado estadual Baleia Rossi, presidente do PMDB no Estado. Quando a produtora foi fundada, em 1997, Baleia aparecia como sócio. Em 2003, no início de seu primeiro mandato como deputado, ele se retirou da sociedade e passou a parte para a mulher.
Porém, em documento entregue à Justiça Eleitoral na eleição de 2010, Baleia declarou entre os seus bens as cotas de capital na empresa, em nome de Vanessa. A Constituição proíbe parlamentares de contratar com órgãos públicos, sob pena de perda do mandato. Mas, na prática, a produtora dos filhos do ministro vem atuando de forma terceirizada para prefeituras. Produziu recentemente para Americana, Altinópolis, Bragança Paulista, Ibitinga, Valinhos e Sertãozinho.
Em todos os casos, o vínculo oficial das prefeituras é com a Versão BR, que administra ao menos R$ 23,6 milhões em verbas publicitárias dos seis locais. O maior contrato é o assinado com a Prefeitura de Americana, de R$ 14,1 milhões. Para o especialista em licitações Paulo Boselli, professor da Fatec especializado em direito administrativo e auditoria governamental, o veto constitucional aos contratos de empresas de parlamentares com o poder público vale mesmo em “terceirizações”.
Sociedade
Baleia disse que, após transferir sua parte para a mulher, se afastou “totalmente” da empresa e nunca teve “função executiva” na A Ilha. Porém, em registros da empresa na Junta Comercial do Estado, ele aparece por um período na função de “sócio-administrador” da empresa. Ainda por e-mail, disse que nunca usou de influência política para beneficiar a empresa.
Já o irmão do deputado, Paulo Luciano, também por e-mail, reafirmou que a produtora nunca participou de licitações públicas e que Baleia nunca teve função executiva. Além do caso da Versão BR, ele cita outras cinco agências por meio das quais A Ilha fez vídeos publicitários para prefeituras de Franca, Barueri e Ribeirão Preto. Já o sócio-diretor da Versão BR, Gustavo Henrique Teixeira de Castro, disse por e-mail que a relação com a A Ilha é só comercial. As prefeituras afirmam que todos os negócios estão dentro da lei .
Penso eu - Publico a matéria aí acima com um certo ar de preocupação. Não é da nossa produção tal texto, muito menos a especulação desavergonhada de achar que a pessoa, porque tem um pai ministro tem que morrer de fome, não pode trabalhar, não pode exercer sua profissão, não pode ganhar a vida. Uma bolas! Uma produtora de 1997, quando o carinha, hoje Ministro nao devia ser lá grandes coisas, criada pelos filhos do hoje Ministro não pode fazer filme para prefeituras do interior de São Paulo onde por sinal é sediada. Qualé o problema? A negadinha da política que exerce certa influencia sobe quem faz esse tipo de matéria tá fazendo o boi dançar e ninguem nota nada neste país. Peraí, gente. Vamos todos à cata da bandidagem mas achar que o cidadão que matou a mosca que ppousou no coco do cavalo do bandido é bandido...Fala sério!
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