Greve - Policiais decidem suspender movimento
Os policiais civis resolveram suspender a greve da categoria até a próxima terça-feira
Os policiais civis resolveram suspender a greve da categoria até a próxima terça-feira. Está marcada para segunda-feira uma reunião, com representantes do Sindicato dos Policiais (Sinpoci), a procuradora Socorro França e membros da Secretaria de Planejamento (Seplag) e na terça, os representantes dos policiais se reúnem novamente em assemleia. A decisão pela suspensão da greve foi tomada ontem à noite, depois de um encontro com membros do Sinpoci e policiais civis.
A categoria já está em greve há mais de um mês. “Agora tivemos um fato novo, que foi a conversa com a procuradora Socorro França”, afirmou a presidente do Sinpoci, Inês Romero, que esteve presente no encontro de ontem. “Ela disse que vai participar de todas as negociações daqui para frente e acompanhar o desenrolar das situações”.
“O Sindicato dos Policiais quer representar a vontade da categoria, frisou o secretário-geral do Sinpoci, Hernane Leal, que também esteve presente à assembleia de ontem. “São os policiais que decidem se devemos dar esse voto de confiança ao Governo e suspender a greve. Sempre dizemos – a categoria está aberta à negociação”.
A manifestação contou com apoio de policiais civis e representantes sindicais, como o presidente da Confederação Brasileira dos Trabalhadores Policiais Civis (Cobra-Pol), de Brasília, Jânio Gandra. Há três dias, o representante da categoria em Brasília está em Fortaleza, acompanhando a movimentação dos policiais cearenses.
“Viemos à capital cearense, porque gostaríamos de servir também como uma ponte , para tentar abrir as negociações entre categoria e Governo”, disse o investigador Janio Gandra. Policial há 25 anos, ele conta que uma luta da categoria é o piso nacional. “Em Brasília, já foi aprovado em primeiro turno o assunto, junto aos deputados. Também foi aprovado no Senado e agora esperamos uma resposta para o segundo turno junto aos deputados”. As aprovações, explicou Jânio, criam o Fundo Nacional, para ser repassado aos estados, que não podem arcar com o piso do policial. “E é preciso um segundo momento, com aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (Pec)”.
Atualmente, de acordo com o representante do Cobra-Pol, não existe um piso nacional dos policiais. O que existe é uma média, a qual cada governo estadual se adéqua. “Um dos piores é o Ceará. O piso aqui é de R$ 2.125, sem adicionais.
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