Jardim e Altaneira a dez dias das eleições suplementares que escolherão novos prefeitos

Demontier Tenório do miséria.com.br

Há exatos dez dias da eleição suplementar para prefeito e vice, os municípios de Jardim e Altaneira vivem clima de acirrada disputa política e expectativa em relação ao resultado final dos pleitos que ocorrerão no dia 4 de setembro. Nestas duas cidades localizadas na região do Cariri, não se fala de outra coisa, pois todos os outros assuntos foram trocados pelas eleições que vão escolher prefeitos tampões. Em 2008, Altaneira elegeu Antonio Dorival de Oliveira (PSDB) com 50,17% dos votos contra 49,83% dados a Joaquim Soares Neto (PSB). Dorival foi cassado e ainda recorreu contra a decisão, mas o presidente do TSE, ministro Ricardo Lewandowski, arquivou ação cautelar interposto pelo mesmo querendo sustar as cassações. Em Antonina do Norte, o prefeito Edison Afonso de Carvalho (PSB) também foi cassado pela justiça eleitoral. Conhecido por Delvamberto, Joaquim Soares Neto é novamente candidato pela coligação "Altaneira do Jeito Certo", mas o advogado Ione Pereira pediu a impugnação de sua postulação por abuso dos poderes político e econômico. De acordo com a ação, o prefeito interino está “oferecendo empregos e vantagens a funcionários em troca de votos para beneficiar o seu candidato”. O mesmo ocorreu em Jardim quando a coligação “Unidos Por Um Novo Jardim”, ingressou com ação pedindo a impugnação da candidatura da coligação “O Povo Pode Mais”. Ela é formada pelo estudante e vereador Antonio Roriz das Neves (PMDB), o Rorizinho, e Maria Neide Piancó, conhecida por Mana e filha do ex-prefeito Valmir Piancó. De acordo com a ação, quando Mana foi secretária de educação e ação social em Jardim teve suas contas desaprovadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios. A outra chapa é encabeçada pela professora Cremilda Bringel (PSDB) e vereadora mais bem votada no município, tendo como vice Fernando Roriz. Em 2008, Fernando Neves Pereira da Luz (PMDB) foi o vitorioso com 55,18% dos votos contra 44,82% conferidos a José Alves Coutinho Júnior (PT). A Câmara de Jardim ainda tentou suspender decisão do TRE que determinou eleições diretas. A pretensão do Legislativo era ter a escolha do novo prefeito de forma indireta com o voto apenas dos vereadores.