Lá e cá na história

Cartunista do contra tem os dedos quebrados na Síria.

Pois é. Antonio Maria, o fantástico letrista, poeta, cronista, jornalista, trabalhava nos Associados, no Ceará. Tinha vindo pra cá a mando da direlção nacional da Rede. Era da PRE9 e dos jornais Correio do Ceará e Unitário. Foi embora pra terra dele, Pernambuco, também a mando da empresa, antes de fixar a vida no RIo. Em Pernambuco entendeu de criticar abertamente o governo de um daqueles milhões de Magalhães que tem lá. Tudo metido a valente, na base do bate e esfola. Um belo dia, o tal do Governador Magalhães acho que Antonio Maria pegou pesado e mandou seus capangas, bandidos a soldo, dar uma surra em Antonio Maria. A ordem, porém, era bater muito mas quebrar as mãos, pra nunca mais bater à máquina seus impropérios contra o governo, que se achava.

No dia seguinte à surra, Maria, o nosso Antônio de Ninguém de Ama, Ninguém de me quer, escreveu sua bela crônica contra o Governador, o Governo e seus capangas, encerrando o que ditou para um colega escrever assim...

Que bobos são. Eles pensam que os jornalistas escrevem com as mãos!!!