Os artesãos cearenses ganharão, a partir de amanhã (04), uma nova identidade artesanal, que facilitará a comercialização dos produtos artesanais e garantir a isenção de impostos dentro do Estado, nas vendas entre pessoas físicas, dentre outros benefícios. A nova identidade será lançada pela primeira-dama do Estado, Maria Célia Habib Moura Ferreira Gomes, e pelo secretário do Trabalho e Desenvolvimento Social, Evandro Leitão, durante a abertura da 42a Feirart, evento que ocorrerá na Praça Luiza Távora, no bairro da Aldeota, entre os dias 4 a 6 de agosto, a partir das 17 horas.
Cerca de 230 artesãos de Fortaleza e do interior cearense, nas mais diversas tipologias, deverão participar do evento, que, segundo a coordenadora de Desenvolvimento do Artesanato e Economia Solidária, Amanaci Diógenes, faz parte do Programa Estadual de Desenvolvimento do Artesanato Cearense. “O objetivo é fortalecer o setor, promovendo a ampliação das oportunidades de comercialização e capacitação para os artesãos pertencentes a grupos produtivos e entidades artesanais do Estado”, afirma.
Consolidada como a maior feira de artesanato do Ceará, a Feirart é uma excelente oportunidade de realização de negócios para os artesãos, individualmente ou em seus grupos produtivos. Além da exposição e venda do artesanato, oferece ao público uma programação cultural que inclui shows com grupos musicais, além de barracas de comidas típicas e serviço de cafeteria da Escola de Vida Sabor e Arte.
CAPACITAÇÃO
Além de promover eventos que facilitam a comercialização dos produtos e de criar ferramentas como a identidade artesanal, a STDS/Ceart também tem investido na capacitação dos artesãos, tanto nos municípios com a vocação artesanal, como na Capital, através do Núcleo de Capacitação Permanente do Artesão, localizado na Praça Luiza Távora. Em parceria com os cursos de Design, Moda e Arquitetura das Universidades, o Núcleo desenvolve programa de treinamento em novas tipologias, design, acabamento, comercialização e outros temas que contribuem para o aperfeiçoamento e qualificação profissional.
“Dentre as vocações produtivas cearenses, o artesanato tem elevado potencial de geração de trabalho e renda, além de promover a inserção da mulher e do jovem no setor produtivo e comercial, estimulando práticas do associativismo e fixando o artesão em seu lugar de origem. As matérias-primas utilizadas pelos artesãos são recursos naturais comumente encontradas na própria localidade”, diz Amanaci.
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