Cerca de 300 pessoas, entre os quais muitos brasileiros, lotam o saguão do Aeroporto Internacional de Cusco, no Peru. São passageiros da empresa aérea Peruvian Airlines, que teve as operações suspensas em todo o país pelo governo peruano. A espera por uma reacomodação em aviões de outras companhias aéreas já dura mais de seis horas. Representantes da Peruvian Airlines informaram que não há lugares suficientes para encaixar os passageiros prejudicados.
Quem tem conexão está tendo prioridade no embarque. Turistas que deveriam voltar para os países de origem perderam voos internacionais porque não conseguiram chegar a tempo à capital Lima.
Os aviões da companhia aérea peruana estão proibidos de levantar voo desde quinta-feira (18), por ordem do governo peruano. O Ministério de Transportes e Comunicações do país alega que a Peruvian Airlines descumpre normas de segurança e que a proibição visa a preservar a integridade dos passageiros.
Em nota oficial, o ministério informou que, nos últimos meses, foram identificados problemas nos sistemas de navegação e na operação das aeronaves que comprometem a segurança dos voos. Segundo o comunicado, foi constatada deterioração da capacidade técnica e de gestão da segurança operacional nos aviões da empresa.
De acordo com as autoridades peruanas, o governo implementou um plano, coordenado com as demais companhias aéreas do país, para transportar os passageiros que compraram bilhetes da Peruvian Airlines, sem custos adicionais. O ministério, no entanto, admitiu no comunicado que o embarque depende da disponibilidade de assentos nas outras empresas.
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