PR cumpre ameaça e deixa a base de apoio a Dilma
Ex-ministro afirmou que partido não pode ser tratado como "aliado de pouca categoria"
Após semanas ameaçando deixar formalmente a base do governo, o PR cumpriu o prometido e o presidente da legenda, senador Alfredo Nascimento (AM), disse que a relação com o Executivo já não era mais baseada na "confiança" mútua. O parlamentar, que deixou o comando do Ministério dos Transportes na esteira de denúncias de corrupção, disse que o partido não aceita ser tratado como "aliado de pouca categoria" ou "fisiológicos".
A decisão contrariou a posição da bancada de senadores e só foi anunciada depois de tensas negociações internas. Já os deputados tinham posição majoritária pela saída da base aliada.
Nascimento disse que a postura de independência exige também que o PR entregue todos os cargos que tem na administração federal. Ele fez elogios ao atual ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, mas salientou que apesar de ele ser filiado à legenda, não é considerado uma indicação do PR e sim uma escolha pessoal da presidente Dilma Rousseff.
PR no Senado resiste à saída da base
O PR tem deixado claro seu descontentamento com a presidente desde que ela afastou dezenas de membros do partido que tiveram seus nomes envolvidos em denúncias de desvio de recursos na pasta.
Eles consideram que a presidente agiu movida por denúncias da mídia e não deu tratamento adequado aos aliados. Também reclamam que a mesma atitude não foi adotada quando denúncias atingiram ministérios comandados por outros partidos da base.
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