O presidente da Cogerh (Companhia de Gestão de Recursos Hídricos), Francisco Teixeira, viajou a Brasília, onde foi participar de reunião do Ministério da Integração Nacional e do Conselho Gestor do Projeto São Francisco. Na pauta, a manutenção dos açudes federais no Ceará, que vão receber água da transposição. Orós, Castanhão e Atalho, hoje mantidos pelo Dnocs, integram a lista.
Com relação ao Ceará, porque existem outros estados nordestinos participando da reunião, parte da água da transposição vai cair no rio Salgado, depois do rio Atalho e, em seguida, no açude Castanhão.
Teixeira observa que, com primeiro trecho do Cinturão das Águas construído, parte da água vai passar também na região do Cariri, depois no rio Cariús, Rio Jaguaribe e, finalmente, no açude Orós. Do último reservatório, a água vai cair na barragem do Castanhão e, através do Canal da Integração, conhecido como “Eixão”, a água da transposição vem até Fortaleza e depois Pecém.
Conforme explicou, com o Cinturão das Águas concluído, todo o Ceará vai ser beneficiado com as águas da transposição do São Francisco. Falando sobre a transposição, Teixeira informou que a parte do Ceará está com 40% construída e que recentemente teve uma parada para fazer novas licitações devidos alguns problemas no contrato das empresas que foram licitadas no governo passado.
O representante da Cogerh observa que o atraso das obras da transposição, no caso do Ceará, aconteceu em 14 lotes e que o problema já está sendo resolvido com novas licitações.
“Não tem perigo da transposição parar de vez, no atual governo”, declarou, justificando que os recursos estão garantidos, e até agora já foram gastos na obra mais de R$ 6 bilhões, podem este valor dobrar ou chegar perto disso no final.
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