O Ceará avançou duas posições e passou, no primeiro semestre deste ano, do terceiro para o primeiro lugar no Brasil em transplantes de fígado por cada milhão de habitantes, de acordo com o Registro Brasileiro de Transplantes (RBT), da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO). Entre janeiro e junho de 2011, foram realizados no Estado 77 transplantes de fígado, 20 a mais que no mesmo período de 2010. Com esse número, o Ceará passou de 13,2 transplantes por milhão da população em todo o ano passado para 18,2 transplantes no primeiro semestre deste ano. São Paulo e Minas Gerais apresentaram índices de 16,5 e 16,0 transplantes. Em números absolutos, o Ceará, só fica atrás de São Paulo, que realizou 340 transplantes de janeiro a junho.
Nos transplantes de coração por milhão da população o Ceará também avançou uma posição e assumiu a segunda colocação no país. No primeiro semestre deste ano, o Ceará realizou 11 transplantes de coração, 2,6 por milhão da população. São Paulo, com 40 transplantes, primeiro lugar em números absolutos, fica em quarto lugar proporcional, com 1,9 transplantes. O Distrito Federal, que realizou cinco transplantes de coração, está na primeira colocação em termos proporcionais, com 2,9 transplantes. O Ceará está em quarto lugar do Brasil em transplantes de rim e pâncreas. Na contagem de todos os procedimentos, o Ceará realizou 90 transplantes a mais no primeiro semestre de 2011 do que no mesmo período do ano passado. O número de transplantes no período passou de 466 para 556. Os transplantes de córnea aumentaram 28,9%, passando de 252 para 325. Transplantes de rim passaram de 120 para 129, aumento de 7,5%, de coração de 10 para 11 (10%) e pâncreas de três para cinco (66,6). O aumento do número de transplantes de fígado, de 57 para 77, foi de 35%. Em todo o ano passado, o Ceará realizou o recorde de 872 transplantes. Foram 16 transplantes de coração, 113 de fígado 460 de córnea, 232 de rim, 14 de medula óssea, 10 de válvulas cardíacas e seis de pâncreas.
PEnso eu - Onde esses transplantes estão sendo feitos? É coisa de hospital da iniciativa privada ou é coisa do SUS ou é coisa de hospital filantrópico? Qual a entidade que faz a coleta desses dados no Ceará? Quem paga por isso?
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